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Rubén Magnano. Nome e sobrenome de quem conhece como a palma da mão o próximo adversário da seleção nas oitavas de final do Mundial da Turquia. Já vestiu aquela camisa da Argentina, se cansou de impor derrotas ao Brasil e agora colocará todas as informações à disposição daquele que foi seu mais tradicional rival durante anos. Se ele não se mostra tão confortável, seus comandados têm no técnico a principal arma para vencer o duelo.

"Nossa vantagem é que agora temos ele do nosso lado. Magnano conhece bem os jogadores argentinos, a estratégia e como eles jogam nos momentos decisivos. Conhece o Scola e até o temperamento de cada um deles. E qualquer coisa ajuda numa hora como essa", disse Marcelinho.

Se pudesse escolher, Magnano admite que preferia não ter de medir forças com a geração vitoriosa que ajudou a formar pela história que construíram juntos. No comando dela, entrou para a história como o primeiro time a bater os Estados Unidos, dentro de casa, num Mundial. Naquele mesmo campeonato, em 2002, deixaria Indianápolis com uma medalha de prata no peito. Dois anos depois, alcançou a glória, que tanto queria, ao conquistar o ouro olímpico em Atenas-2004.

"Eu preferia não ter de enfrentar a Argentina, não por uma questão esportiva, até porque já estou focado nela, mas por ter tido tanta vivência com o grupo numa época de glórias. Mas as coisas mudaram e será uma situação curiosa na minha vida. Vou colaborar e fazer o possível para o Brasil vencer. É um objetivo sumamente importante ir às quartas de final", afirmou.

Magnano sabe como eles jogam nos momentos decisivos."MarcelinhoAlex conta com o treinador para isso e consegue sentir em seu comportamento que ele também deseja a vitória tanto quanto o grupo.

"Sentimos esse espírito de ele querer ganhar deles. Temos que aproveitar o que nos passar para tentar neutralizar o jogo deles na defesa e usar o nosso ataque."

E se a ordem é atacar, Leandrinho dá um passo à frente. Acredita que essa é a melhor oportunidade para o Brasil derrubar o eterno rival. Aposta na vontade da equipe e no prazer em jogar um "clássico" para seguirem vivos no campeonato. Ah, e claro, em Magnano.

"É um jogo de contato, de pancada e rivalidade. E eu gosto! Não sei se eles estão na nossa frente ou num nível melhor. O que eu sei é que chegou a hora de desmascarar os caras aí. Não temos que respeitar, temos que ir pras cabeças! O Magnano conhece bem o que fazer para pará-los. Vai ser um grande desafio para nós e para eles", sorri.

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