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Mano quer que Pato caia pelos lados na partida contra o Paraguai | Hedeson Alves / Gazeta do Povo
Mano quer que Pato caia pelos lados na partida contra o Paraguai| Foto: Hedeson Alves / Gazeta do Povo

Los Cardales, Argentina - Marcar melhor o lado esquerdo do ataque adversário e se movimentar mais no setor ofensivo para confundir a marcação. Essas são as principais lições aprendidas pelo Brasil no jogo da segunda rodada contra o Paraguai – o empate por 2 a 2, em Córdoba – que serão levadas para a repetição do duelo, amanhã, pelas quartas de final da Copa América. O confronto com uma equipe conhecida foi bem recebido pelo técnico Mano Menezes e os jogadores. O discurso pode até ser o mesmo do outro lado. Mas uma comparação entre a preparação dos dois times mostra que os brasileiros têm mais armas para surpreender.O técnico argentino Gerardo Tata Martino pode até fazer mudanças, mas o Paraguai não fugirá de marcar forte e apostar nos contra-ataques, puxados principalmente pelo meia Estigarribia pela esquerda. O Brasil já é escalado desde o último jogo, contra o Equador, com o lateral-direito Maicon no lugar de Daniel Alves, que tanto sofreu com Estigarribia, e a volta do quarteto ofensivo Ganso, Robinho, Neymar e Pato.Maicon pretende se aproveitar da visão privilegiada do banco de reservas no primeiro encontro. "Estudei bastante o adversário. De fora fica mais fácil. Atacaram bastante pela direita [da defesa brasileira]. Estou preparado para neutralizar, mas também para mostrar o meu futebol, o que vai dificultar para eles", anuncia o novo lateral, destaque ofensivo na vitória por 4 a 2 sobre o Equador.No jogo pela segunda rodada do grupo B, os dois gols paraguaios se originaram pelo setor, na ocasião ocupado por Daniel Alves. O se­­gundo foi inclusive em falha direta do ex-titular, que perdeu uma bola dominada na área. Maicon ganhava ali a posição.

A partida em Córdoba também foi a única na qual o treinador brasileiro apostou em uma formação tática diferente. Mas fez uma salada, trocando o atacante Robinho pelo meia Jadson; substituindo Jadson por Elano, de características mais defensivas, no intervalo; e, após tomar a virada, colocando Lucas Silva para voltar a ter três atacantes.

Foi o jogo com menos chances de gol criadas pelo time no torneio: apenas quatro. Agora a movimentação do trio de atacantes, que funcionou na última apresentação, é a aposta de Mano. Inclusive do centroavante Alexandre Pato, orientado a não ficar esperando a bola na área. "Quando fico muito na frente a marcação é em cima. O Mano falou que posso cair pelos lados, algumas vezes também voltar para receber", conta o camisa 9.

Ainda assim, ele não espera muitas chances. No primeiro jogo, perdeu seu único lance claro. Mas diz que a lição foi aprendida já para o duelo com o Equador, no qual fez dois gols: "Tive uma grande chance contra o Paraguai, o Jadson me deixou na cara do goleiro e infelizmente ele [Villar] pegou. Levei aquilo comigo para crescer. Não me abati, me esforcei para melhorar e me concentrei para não desperdiçar novamente".

Thiago Silva, com dores na coxa direita, é dúvida. O zagueiro será reavaliado hoje.

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