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Seleção brasileira aposta na habilidade da dupla Neymar e Marcelo para entrar na pesada zaga bielorrussa | Mowa press
Seleção brasileira aposta na habilidade da dupla Neymar e Marcelo para entrar na pesada zaga bielorrussa| Foto: Mowa press

Vitória sem brilho no feminino

A seleção feminina ficou próxima das quartas de final ao vencer a Nova Zelândia por 1 a 0, em Cardiff, ontem. O gol da vitória foi marcado por Cristiane nos minutos finais da partida. O Brasil chegou a seis pontos e duas vitórias consecutivas. Já a Nova Zelândia sofreu sua segunda derrota. O técnico brasileiro Jorge Barcellos colocou a atacante Cristiane no lugar de Thaisinha. Esta foi a única troca em relação à primeira partida. No segundo tempo da estreia contra Camarões, Cristiane fez uma boa dupla com Marta no ataque. A esperança do treinador era que o sistema ofensivo funcionasse da mesma maneira. Porém, não foi isso que ocorreu. O Brasil encontrou muitas dificuldades para entrar na defesa adversária. A dupla esteve apagada na etapa inicial. Por outro lado, a goleira Andreia praticamente não trabalhou. Aos 40 minutos da etapa final, após cobrança de falta, a goleira Bindon saiu mal e Cristiane deu um toque por cobertura (foto) para garantir a vitória. O Brasil volta a campo contra a Grã-Bretanha, terça, às 15h45.

Depois da estreia irregular na vitória por 3 a 2 diante do Egito, o Brasil volta a campo hoje pela Olimpíada. O adversário é a Bielorrússia, às 11 horas (de Brasília), em Manchester, no tradicional Old Trafford, casa do Manchester United.

O confronto opõe os dois vitoriosos dos primeiros jogos do grupo C – os bielorrussos bateram a Nova Zelândia, por 1 a 0. Um novo triunfo encaminha a passagem para a fase eliminatória.

Desta vez, o perigo não vem da possibilidade de um comportamento tático "irresponsável" dos oponentes, como o técnico Mano Menezes avaliou antes da partida frente aos egípcios. Na bola aérea está a principal preocupação.

A Bielorrússia tem a seleção mais alta do torneio, com média de 1,84 m entre os jogadores que iniciaram o embate inaugural. Por sua vez, os brasileiros têm 1,81 m na média de seus titulares.

Mas o problema não está relacionado somente à fita métrica – até porque a diferença não é gritante. E sim ao porte, digamos, avantajado dos atletas, e ao estilo de jogo baseado no contato físico.

"Acredito que o brasileiro já está acostumado a jogar contra adversários assim. Nos amistosos contra a Argentina também foi duro. Hoje no futebol todos estão ligados como cada um joga", analisou o atacante Leandro Damião.

Conta também, de acordo com os atletas do Brasil, a experiência internacional. Dos 11 titulares, sete atuam em clubes estrangeiros.

Um ponto favorável é o fato de as duas equipes já terem se conhecido melhor, de maneira insólita. Hospedados no mesmo hotel em Manchester, os atletas relaxaram juntos na jacuzzi do local.

Além da possibilidade de garantir uma vaga para a sequência dos Jogos, outro chamariz é o local da disputa. Conhecido como Teatro dos Sonhos, o Old Trafford é um dos principais templos do futebol mundial. Inaugurado há 102 anos, o estádio acompanhou a modernidade e hoje é uma luxuosa praça esportiva com capacidade para 76 mil pessoas.

O lateral-direito Rafael, atleta do Manchester, conhece bem: "É um estádio grande, muito lindo, moderno e está sempre lotado. A torcida deles [do Manchester] só vaia jogadores de rivais ingleses, como o Soares [Uruguai], que atua no Liverpool. Não teremos esse problema".

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