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Depois deste domingo, quando o Coritiba enfrenta o Toledo, na Vi­­la Capanema, o estádio paranista deve parar de abrigar partidas do rival. Quem garante é o presidente do Tricolor, Aquilino Romani.

De acordo com o dirigente, o acordo entre os clubes só valeria nos dois primeiros jogos do Coxa como mandante no Estadual, contra o Serrano (16/1) e Cianorte (27/1). No entanto, como o Eco­­estádio, campo do Corin­­thians-PR, não apresenta condição para abrigar partidas noturnas – o confronto entre Coritiba e Toledo começa às 18h30 – uma exceção foi aberta e o duelo também vai ser realizado na casa paranista. "Já avisei o Jair Cirino (presidente do Coritiba). A política da boa vizinhança já fizemos. De graça, não mais", confirmou Romani, lembrando que o Paraná não lucrou nada ao ceder seu campo para o rival.

Além da falta de compensação financeira, o dirigente coloca a grande quantidade de partidas como outro empecilho para o Al­­viverde continuar a jogar no Du­­rival Britto. Ao todo, se somados todos jogos de ambos os clubes na Série B e os da primeira fase do Paranaense, o gramado da Vila seria utilizado 46 vezes.

A grama sofreria ainda mais se a conta incluísse os embates válidos pela Copa do Brasil, que po­­de chegar a até 6 partidas para cada time, e os confrontos da se­­gunda fase do Regional – se Co­­ri­­tiba e Paraná forem os melhores da fase inicial, jogariam ao todo 13 vezes no estádio tricolor. "Nosso gramado já não é bom, mas com tantos jogos sofreria muito mais. Se pagarem uma quantia que nos ajude a trocar o piso durante o intervalo da Copa do Mundo, po­­demos acertar", lembrou Romani.

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