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Shawn Crawford passa o bastão a Darvis Patton: erro vale a vaga ao Brasil na final | Fabrizio Bensch/Reuters
Shawn Crawford passa o bastão a Darvis Patton: erro vale a vaga ao Brasil na final| Foto: Fabrizio Bensch/Reuters

Chuva na pista e uma torrente de emoções antagônicas no antepenúltimo dia do Mundial de Atletismo de Berlim. Apesar de muito incomodada com o aguaceiro no Estádio Olímpico, Maurren Maggi conseguiu se classificar à final do salto em distância. Ela terá a companhia de outra brasileira, Keila Costa, na disputa de amanhã.

Se a vaga não surgiu de forma brilhante para as duas, pelo me­­nos apareceu de maneira tranquila, sem sustos. Bem diferente do que ocorreu com os meninos do revezamento 4x100 m – modalidade mais prejudicada com o escândalo de doping que afastou seis atletas do país. A tristeza da eliminação precoce nas pistas se tornou alívio pela classificação horas depois, graças a uma punição sofrida pelos corredores norte-americanos.

Com as suspensões dos velocistas Bruno Lins e Jorge Célio, além dos técnicos Jayme Netto Jr. e Inaldo Sena, o grupo brasileiro ficou sob a tutela de Katsuhico Nakaya e contou com Vicente Lenílson, Sandro Viana, Basílio de Moraes Jr. e José Carlos Moreira. O quarteto terminou sua bateria em quarto lugar (38s72), resultado insuficiente para levá-lo à final, marcada para hoje às 13h10 (de Brasília).

O grupo já explicava o fracasso quando ganhou a oitava vaga, beneficiado pela eliminação dos EUA. Mais rápidos do dia, eles foram punidos por realizar uma das passagens fora dos limites impostos para a troca de bastão, entre Shawn Crawford e Darvis Patton. Os representantes da América do Norte, porém, entraram com recurso para recuperar a vaga destinada aos brasileiros. O resultado não havia saído até o fechamento desta edição.

Amanhã será a vez de Maurren Maggi e Keila Costa. Campeã olímpica, Maurren não vive grande fase, mas fez o suficiente para ficar entre as 12 que seguem na disputa por medalha. Saltou 6,68 m em sua primeira tentativa, antes de a chuva atrapalhar todo mundo no Estádio Olímpíco. Ficou com a quinta melhor marca. Keila Costa obteve a sétima marca, pulando 6,66 m.

"Eu esperava saltar até um pouco mais. Talvez o tempo não tenha ajudado muito. Tinha muito vento contra e uma goteira incrível. Mas ainda tenho muita coisa para melhorar. Final é final", revelou Maurren. A portuguesa Naide Gomes liderou a competição com 6,86 m. Ontem, o segundo caso de doping foi anunciado em Berlim. A nigeriana Amaka Ogoegbunam foi flagrada nos 400 metros com barreiras. O teste acusou o esteroide metenolona.

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Mundial de Atletismo, às 6h45, no SporTV

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