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Sting: sem dom para as rimas | Arquivo Gazeta do Povo
Sting: sem dom para as rimas| Foto: Arquivo Gazeta do Povo

O time

O técnico Saulo de Freitas deve ter problemas para escalar o Paraná Clube para o jogo do próximo fim de semana contra o Palmeiras. Vinícius Pacheco sentiu uma lesão e assim como o goleiro Flávio, espera resultados de exames para saberem ou não se reúnem condições de jogo.

Adriano, expulso contra o Flamengo, abre espaço para o garoto Everton. Gabriel no gol e Lima no ataque podem ser as novidades. Marcio Careca corre por fora por uma vaga na lateral-esquerda.

Nos últimos três jogos, o Paraná Clube amargou três derrotas. Coincidência ou não, a última vitória do Tricolor no Campeonato Brasileiro contou com a presença em campo do capitão Beto. Na partida contra o Fluminense, vencida pelos paranaenses por 3 a 1 o volante recebeu uma forte pancada na cabeça e deixou o jogo contundido.

Exames posteriores revelaram um pequeno traumatismo craniano e desde então o jogador, que já foi referência de dedicação no Paraná, está fora das atividades com bola. O jogador ainda não recebeu uma previsão dos médicos de quando poderá voltar ao time titular. "Estou parado faz 15 dias. Fui a médicos e especialistas, que me pediram exames e prometeram prazos. Ainda nesta semana eles devem me dizer quando posso voltar. Como houve um sangramento, qualquer movimento brusco pode gerar uma hemorragia".

A pancada naquele jogo contra o Fluminense deixou marcas em Beto. Além de dois ossos quebrados e um sangramento intra-craniano, o jogador teve que acompanhar das arquibancadas os três tropeços que o Tricolor somou desde então.

E estar fora do time em um momento delicado como esse é o pior castigo. "É complicado falar após os resultados. Acompanhei todos os jogos, fora de casa e aqui em Curitiba, e a gente vê que o grupo em si tem procurado demonstrar que quer a vitória. Mas, infelizmente, as coisas não estão acontecendo", disse o jogador em entrevista à Gazeta do Povo Online.

O jogador culpa "os detalhes" para explicar as derrotas da equipe. "Esperamos que as coisas possam melhorar e a sorte passe a nos favorecer. Contra o Figueirense acabamos tendo um jogador a menos e perdemos num detalhe. Contra o Flamengo a mesma coisa. Tivemos o jogo na mão, mas ninguém esperava acontecer o que aconteceu. São coisas que acontecem, mas elas só estão acontecendo contra nós. Espero que isso melhore".

Futuro incerto e apoio incondicional

"A confiança é grande, apesar das chances não serem", disse Beto. Mesmo afastado dos gramados, Beto tem dado seu apoio ao elenco. "Tenho ido nas concentrações e estive nos treinos também, apesar dos médicos pedirem pra eu ficar em casa. O grupo está se esforçando. Espero que mesmo com poucas chances, nós tenhamos força para reverter esse quadro".

Segundo Beto, a fórmula para o Paraná permanecer na primeira divisão é bem simples – não se levarmos em conta o retrospecto do time na competição. "Vitórias. Só vitórias. Temos que pensar jogo a jogo e agora temos que conseguir a vitória sobre o Palmeiras urgentemente. Se vencermos, a porcentagem aumenta e a esperança também. Espero e torço para que isso aconteça".

Brigas políticas

De acordo com o volante, possíveis problemas e brigas políticas internas não podem afetar o grupo. "Eu penso que não podemos nos envolver. Tivemos problemas, mas nós jogadores não podemos deixar nos envolver nessa situação. Temos que fazer o máximo para reverter nossa situação. Já temos bastante problemas. Não podemos nos preocupar com o problema dos outros".

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