Um time dentro da capacidade orçamentária é o que o Paraná terá para a Série B. O clube bem que ouviu as indicações do técnico Marcelo Oliveira, mas o teto salarial tem sido o principal empecilho para que os nomes sugeridos vistam a camisa azul, vermelha e branca do Tricolor.
Para o ataque, por exemplo, Oliveira mostrou interesse em Kempes, atacante do Novo Hamburgo-RS. "Fiz uma proposta ao jogador, mas ele pediu um salário muito alto. Fiz uma contraproposta. Mas creio que vamos fechar mesmo é a contratação de um jovem artilheiro dos estaduais", afirma o empresário Marcos Amaral, da Amaral Sports, que tem trazido atletas para o Paraná.
Outro nome indicado por Marcelo Oliveira, o meia Wanderson, do Democrata-MG, também não deve acertar com o clube. A falta de recursos já havia emperrado outras negociações para a montagem do plantel que inicia a disputa da Segunda Divisão daqui a 15 dias. O atacante Sylvestre, do Camaçari-BA, trocou a Vila Capanema pela proposta feita pelo ASA, de Alagoas, que também disputará a Segundona.
Outra opção cogitada para o ataque, Ricardo Bueno, do Oeste-SP, ex-Londrina, recusou a proposta paranista. "Alguns atletas vindos do Campeonato Paranaense vão encaixar imediatamente e encarar bem o desafio de estar em um clube de maior expressão, outros terão dificuldade maior. Indicamos também alguns atletas mais rodados, de outros estados, mas, talvez pela dificuldade financeira do clube, seja impossível trazê-los", afirmou o treinador.
Entre os reforços vindos de times de outros clubes paranaenses estão os laterais-esquerdos Kim e Gilson, o atacante Leandro Bocão, o volante Yves, o meia Flavinho, que já treinam com o restante do time. Além deles, o Paraná negocia o lateral-direito Airton, o volante Diogo e o zagueiro Leandro. "Não tenho nenhum receio de disputar o campeonato com esses atletas do interior, que vêm com vontade de crescer no clube", emendou Marcelo Oliveira. Vindo de outros estados, o Tricolor contratou até o momento o atacante Somália (Bangu).
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