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Com problemas crônicos, gramado da Vila prejudica o Tricolor na temporada | Daniel Derevecki/Gazeta do Povo
Com problemas crônicos, gramado da Vila prejudica o Tricolor na temporada| Foto: Daniel Derevecki/Gazeta do Povo

A condição ruim do gramado da Vila Capanema está sempre em pauta quando se fala nas más apresentações do Paraná. O campo, que já não estava bom, sofreu ainda mais com duas rodadas duplas ocorridas quando o Tricolor emprestou sua casa ao Coritiba, que estava com o Couto Pereira interditado.

A dificuldade que o estado da grama causa reflete até mesmo no retrospecto em casa. Enquanto o Tricolor tem ótimo rendimento como visitante, com 66% de aproveitamento, atuando na Vila o porcentual é de apenas 33%.

E mesmo com números nada animadores, trocar todo o gramado é algo fora dos planos do Paraná. A falta de recursos pesa muito mais do que a demora que levaria a reforma. Já com o inverno se aproximando, seriam necessários, no mínimo, 120 dias de ausência até que o novo gramado fosse implantado.

"Precisaríamos de R$ 300 mil e não temos este dinheiro em caixa", explica o vice-presidente de Patri­­mônio do Paraná, Renê Bernardi, afirmando que a grama da Vila Capanema hoje já está fora de uso no Brasil.

E este valor necessário para a troca é 50 vezes maior que os gastos para manutenção do gramado, ação muitas vezes deixada em segundo plano por não estar entre as urgências do clube. "Gastamos R$ 6 mil mensais em produtos, mas vamos fazendo de acordo com o nosso caixa", acrescenta Bernardi.

Para reformar o espaço de jo­­go, o presidente Aquilino Ro­­ma­­ni só vê possibilidade se hou­­ver parceria. "E só se este par­­ceiro nos doasse a grama. Ho­­je não temos esta condição", acrescenta o mandatário paranista.

Descartada a possibilidade de mandar jogos fora de casa até que a grama fosse recuperada, os jogadores terão de superar os problemas para reverter os re­­sul­­tados conseguidos em casa. "O problema do gramado é grande sim, interfere na atuação, mas o jogador precisa superar isso. Os adversários também têm esta dificuldade e nós te­­mos de passar por cima", alerta o diretor de futebol Guto de Melo.

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