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Desde julho a rotina do meia Bruninho tem sido treinar, treinar e treinar | Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
Desde julho a rotina do meia Bruninho tem sido treinar, treinar e treinar| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

Tricolores

Baixa

Guilherme Macuglia ganhou mais um problema para o jogo contra o São Caetano, sábado, na Vila. O lateral-esquerdo Gleidson sofreu um estiramen­­to na coxa esquerda e dificil­­mente volta a jogar nesta Série B. O tempo mínimo previsto para a recuperação é de três semanas. Já Cris, Giancarlo e Itaqui estão suspensos pelo terceiro cartão amarelo e também desfalcam a equipe.

Retorno

Em contrapartida, o treinador vai poder contar com cinco "reforços" contra o Azulão, todos que estavam no departamento médico. Dinélson, Zé Carlos, Rone Dias, Jefferson Maranhão e Flávio Boaventura retornaram aos trabalhos e ficarão à disposição de Macuglia.

Bruninho, uma das principais promessas das categorias de base do Paraná, sofre com o ostracismo. Há sete meses que o jogador de 21 anos não é relacionado para um jogo. Rotina que deve se acentuar.

Com contrato terminando em fevereiro, a tendência é de que o jogador deixe a Vila Capa­­nema sem ter "acontecido". Sem confirmar a fama precoce de revelação, criada durante a Copa São Paulo de 2009, quando foi o artilheiro do time com seis gols.

Fracasso que, entre outros motivos, pode ser creditado à sequência de duas lesões seguidas no joelho direito que o afastaram dos gramados por um ano. Ou seja, o armador não conseguiu emplacar uma série de jogos com a camisa tricolor.

"É opção do treinador. A mi­­nha parte estou fazendo. Estou treinando bem. Se pudesse voltar a jogar, readquirindo o ritmo, ficaria 100%", garantiu.

Bruninho começou 2011 com a expectativa de ser um dos principais jogadores do time do técnico Roberto Cavalo. O atleta havia se recuperado da primeira cirurgia e chegou a ser titular da equipe no Estadual. Mas uma nova lesão, no mesmo lugar, em março, emperrou os planos do atleta, que só voltaria ao trabalho normal com o restante do grupo em julho. Desde então, está à disposição. Primeiro de Roberto Fon­­seca. Mais recentemente de Guilher­­­­me Macuglia.

"Estou me sentindo muito bem. Fiz um mês de trabalhos físicos, já treino com bola há um bom tempo, então fisicamente estou me sentindo em perfeitas condições, só preciso adquirir ritmo de jogo", explicou.

Ritmo que não virá em 2011. Macuglia descartou usá-lo nas seis rodadas que faltam para o término do Brasileiro. "Ele tem qualidade, o que está precisando é realmente uma sequência de jogos, mas a Série B infelizmente não proporciona isso. Colocá-lo nesses jogos competitivos e pegados é temeroso", sentenciou o comandante, apontando falhas no processo de recuperação do jogador. "Deveria ter sido feito um trabalho específico para ele. Uma sequência de amistosos, por exemplo, para que pudesse readquirir o ritmo".

Quanto ao futuro, Bruni­­nho desconversa. Diz não sa­­ber que caminho seguir após fevereiro. A única certeza, avisa, é que quer ter um 2012 diferente. "Pretendo ter um ano sem lesões. [Em 2011] foi uma paulada em cima da outra. Sofri muito com esse negócio de cirurgia e fisioterapia. Espero que possa ter uma sequência para que consiga realmente me firmar em algum time", disse, sem revelar qualquer tipo de mágoa com a já (quase) antiga casa.

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