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Weverton até defendeu um pênalti, mas não foi suficiente para segurar o Internacional no Beira-Rio. | Pedro H. Tesch/Eleven/Folhapress
Weverton até defendeu um pênalti, mas não foi suficiente para segurar o Internacional no Beira-Rio.| Foto: Pedro H. Tesch/Eleven/Folhapress

Ao perder por 2 a 0 para o Internacional neste domingo (23), no Beira-Rio, o Atlético sentiu o primeiro reflexo da decisão de priorizar a Copa Sul-Americana no segundo semestre.

Com um time misto na partida que marcou o início do returno do Brasileiro, o Rubro-Negro jogou mal e não foi capaz de competir com o Colorado, que marcou uma vez em cada tempo: primeiro com Valdívia (3/1.º) e depois com Paulão (25/2.º). O resultado deixa a equipe de Milton Mendes com 30 pontos, a três de distância da zona de classificação para a Libertadores.

Dos titulares, o lateral-direito Eduardo, os meias Marcos Guilherme e Daniel Hernández, e o atacante Walter não iniciaram o duelo em Porto Alegre – Bruno Pereirinha, Bruno Mota, Douglas Coutinho e Cléo foram os escolhidos para substituí-los no rodízio.

Marcos Guilherme e Walter até entraram na etapa final, mas não conseguiram impedir a segunda derrota nos últimos quatro jogos. “O professor está vendo quem está melhor [para jogar]. Hoje o principal é a Sul-Americana. Mas no Brasileiro, se começarmos a perder, o negócio vai começar a apertar para o nosso lado”, alerta o centroavante, que não sabe o que é vitória no Nacional há quatro rodadas.

Há, no entanto, quem pense diferente. “Nosso foco está nas duas competições. Queremos ficar entre os quatro melhores do Brasileiro e sermos campeões da Sul-Americana. Temos grupo para isso, mas não fizemos um bom jogo”, diz Marcos Guilherme, que cumpriu a inusitada função de lateral direito. “Nunca tinha jogado ali”, admite o meia-atacante.

Não fosse o goleiro Weverton, que pegou pênalti de D’Alessandro e fez defesas importantes, o revés poderia ter sido ainda mais contundente. O domínio do Inter pode ser traduzido no número de finalizações. Foram 16 a favor dos donos da casa e apenas sete para os visitantes.

De nada adiantou aos atleticanos, portanto, terminar o jogo com 59% de posse de bola. “O time começou mal e tomou o gol cedo. Não estávamos jogando bem. Voltamos com o controle do jogo, mas levamos o gol na hora em que estávamos melhor. Mas ganha quem faz gol”, resume Weverton, que também defendeu penalidades máximas contra Avaí e Santos.

Já na quinta-feira, no entanto, o Furacão volta o foco para sua competição prioritária. Como venceu por 2 a 0 na ida, pode até perder pelo placar mínimo para o Joinville, na Arena da Baixada, para avançar às oitavas de final da Sul-Americana. Depois, no domingo, recebe o Goiás pelo Brasileiro.

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