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Desprezada por grande parte dos times brasileiros, a Copa Sul-Americana virou arma essencial na estratégia de internacionalização do Coritiba. Oitava colocada no Brasileiro com 50 pontos, a equipe precisa conquistar mais um nos próximos três jogos para garantir a classificação.

Apesar de o planejamento inicial visar uma vaga na Libertadores de 2009, a diretoria coxa-branca não irá desmerecer a Sul-Americana. Pelo contrário. Mirando-se no exemplo do Internacional, que está a um passo da decisão do torneio deste ano, o clube pretende se dedicar à competição com três objetivos específicos: tornar a marca Coritiba mais conhecida na América Latina; turbinar a receita; e, por fim, dar o título de presente para o torcedor no ano em que o Alviverde completa 100 anos.

"É a oportunidade que faz muito tempo o Coritiba não tem de expor o seu nome em outros países. Queremos nos tornar uma das referências em administração de futebol na América do Sul", explica Gustavo Hauer, conselheiro e coordenador dos eventos do centenário coxa. A última competição internacional disputada pelo clube foi a Libertadores de 2004.

A Sul-Americana é considerada atrativa também financeiramente. Além de distribuir uma premiação robusta – o campeão deste ano receberá algo em torno de R$ 1,7 milhão –, a presença no campeonato poderia ajudar no momento da renovação de contratos de patrocínio.

"O clube ganha prestígio", resume o coordenador de futebol Paulo Jamelli, apostando também em outro aspecto que ajudaria a diminuir a rejeição para com a competição: a probabilidade de o campeão se garantir na primeira fase da Libertadores de 2010.

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