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Felipão se mostrou indignado com a atuação do espanhol Carlos Velasco, que demorou para distribuir cartões amarelos na partida | Efe
Felipão se mostrou indignado com a atuação do espanhol Carlos Velasco, que demorou para distribuir cartões amarelos na partida| Foto: Efe

Luiz Felipe Scolari terá dificuldades para escalar a seleção brasileira para o jogo contra a Alemanha, na terça-feira, pela semifinal da Copa do Mundo. O técnico sofreu duas baixas de peso durante a partida contra a Colômbia nesta sexta-feira: o atacante Neymar e o zagueiro e capitão Thiago Silva. Por essa razão, esquivou-se de perguntas sobre a futura escalação do time.

"Vou decidir amanhã [sábado] ou depois de amanhã", disse Felipão, ainda sem saber do corte de Neymar, excluído do Mundial por conta de uma fratura na vértebra. "Vou estudar, depende das recuperações, do ambiente, dos próximos três dias. Vamos observar como os jogadores vão reagir. Tivemos duas decisões difíceis, os 120 minutos contra o Chile e o jogo de hoje".

Neymar teve seu corte anunciado minutos depois da entrevista coletiva concedida por Felipão. O treinador, contudo, já se mostrava pouco confiante na recuperação do atacante a tempo de entrar em campo na terça-feira. Sem o principal jogador do time, Felipão poderá optar pelo atacante Bernard ou pelo meia Willian, o que causaria mudanças no posicionamento do setor ofensivo.

Para a zaga, o técnico indicou que deve escalar Dante ao lado de David Luiz, que tem boas chances de herdar a braçadeira de capitão. "Ficamos em uma situação difícil para o jogo contra a Alemanha. Mas temos ótimos jogadores, como o Dante", disse. Em compensação, ele terá o retorno do volante Luiz Gustavo, suspenso nesta sexta. O jogador é considerado imprescindível por Felipão pelo seu poder de marcação, reforçando a defesa brasileira.

ARBITRAGEM - Antes de saber do corte de Neymar, Felipão se mostrou indignado com a atuação do espanhol Carlos Velasco, que demorou para distribuir cartões amarelos na partida, que contou com faltas mais duras de ambos os lados desde o apito inicial. "Ele poderia ter coibido o jogo violento e poderia ter evitado [faltas duras] em uma ou outra jogada".

"Todo mundo sabe que o Neymar seria caçado em campo, isso já está acontecendo há uns três jogos. Todo mundo acha que só os jogadores da Alemanha e de outras seleções são caçados, mas o Neymar também", reclamou o treinador, que absolveu o lateral Zuñiga, responsável pela joelhada nas costas do atacante brasileiro. "Não acho que tenha sido intencional. Foi uma rebatida de escanteio e o rapaz veio para encerrar o lance ali."

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