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No Alto da Glória, coxas-brancas se mobilizam contra o uso  do estádio pelo rival | Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo
No Alto da Glória, coxas-brancas se mobilizam contra o uso do estádio pelo rival| Foto: Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo

Leitor

A polêmica envolvendo a liberação do Alto da Glória para o Atlético movimentou essa semana a torcida alviverde, esmagadoramente contrária à medida. Acompanhe algumas opiniões enviadas pelos leitores à Gazeta do Povo:

Sem imposição

Certíssimo o Coritiba, quem manda em seu patrimônio é o clube. Se não tem condições técnicas, a Federação que ache outra solução e não a imposição.

Hermes Carlos

Pimenta nos olhos

Engraçado. Coritiba, em 2010, foi obrigado a mandar seus jogos da Série B em Joinville. Por que Atlético não faz o mesmo? Em Curitiba, tem outros campos de futebol, como por exemplo, o Pinheirão. Em vez de forçarem uma briga com o Coritiba, por que a FPF não aluga [o estádio] para o Atlético e, com o dinheiro arrecadado, começa a pagar as dívidas com o município de Curitiba?Pimenta nos olhos dos outros é colírio, não é mesmo senhor presidente do Atlético?

Luciano Marca

No Couto, não!

Sou sócia do Coritiba e acho um absurdo o que a Federação está fazendo. Se o time da Baixada não tem estádio, não jogue, ou vá lá no Pinheirão, vá para Paranaguá jogar. Nós não temos nada com isso. Aqui no Couto eles não mandam. Acho um absurdo usarem dinheiro público para reforma de estádios, faltando tanto em saúde e educação no nosso país.

Lucia Padilha

Regulamento

Por que não questionar o artigo 34 do Regulamento do Campeonato Paranaense?Ele diz que é dever dos clubes terem seu estádio liberado, em até 30 dias antes do início do Campeonato, apresentando os laudos. O parágrafo 1º afirma que o descumprimento de tais incisos gera interdição do estádio, e que o clube envolvido pode indicar outro estádio situado a, no mínimo, 100 km de distância de sua cidade sede. O Atlético apresentou tais laudos?

Fernanda Vieira

Campo de batalha

Eu sou contra o empréstimo do estádio do Coritiba para o A. Paranaense. Tem o lance do gramado e, pior, o Alto da Gloria vai virar um campo de batalha entre as torcidas [pois] a sede da Império [Alviverde] fica em frente ao estádio.

Pedro José Prebianca

Após o Tribunal de Justiça Des­­portiva (TJD-PR) conceder o mandado de garantia ao Coritiba, impedindo o Atlético de jogar no Couto Pereira, a Federação Para­­naense de Futebol (FPF) terá que correr contra o tempo para indicar um novo estádio para o Furacão jogar durante o Campeo­­nato Paranaense. O prazo final para a FPF homologar a primeira rodada do Estadual é quinta-feira.

Até lá, a entidade deve negociar com outros clubes a cessão de suas "casas". Sem o Couto, o Rubro-Negro não deve encontrar outro abrigo em Curitiba. A Vila Capa­­nema não possui os laudos mínimos da Vigilância Sanitária e da Polícia Militar e o Eco-Estádio, do J. Malucelli, não pode ser utilizado para a estreia do Furacão, contra o Londrina, às 19h30, por não possuir sistema de iluminação para receber jogos noturnos.

A tendência, por enquanto, é que, pelo menos na primeira partida, o Atlético jogue em cidades próximas à capital paranaense. O estádio do Operário, em Ponta Grossa, e do Rio Branco, em Para­­naguá, surgem como as opções mais viáveis.

Ainda nesta semana, o presidente da FPF, Hélio Cury, deve apresentar esclarecimentos ao TJD-PR sobre a indicação do Couto Pereira. Após a manifestação da entidade, o presidente do tribunal, Peterson Morosko, irá analisar novamente o mandado concedido ao Alviverde.

Além da liminar expedida pelo TJD-PR, a torcida organizada do Coritiba, Império Alviverde, promete entrar na Justiça hoje para impedir de maneira definitiva que o Atlé­­tico jogue no domínio coxa-branca. Ontem, em frente ao Alto da Glória, foram recolhidas assinaturas dos torcedores para serem incluídas na ação judicial. "A torcida fará sua parte. Está a cargo de nosso departamento jurídico. Temos de preservar o estádio e a federação não pode se meter", disse o presidente da Império, Luiz Fer­­nando Corrêa, o Papagaio.

A diretoria atleticana acompanha o caso à distância. Pelo twitter, o presidente Mário Celso Petraglia criticou as opiniões contrárias à indicação do Couto Pereira pelo Atlético. "Gente, serão 35 partidas no ano de 2012, não entendo a posição emocional e raivosa dos torcedores que não aceitam a indicação", questionou o mandatário na rede social.

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