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Uma das principais armas da seleção brasileira na Copa das Confederações ficou guardada em Goiânia. O time não conseguiu repetir a pressão nos dez primeiros minutos, que derrubou japoneses na estreia e a campeã mundial Espanha na final. Uma carência que irritou a torcida, quase complicou um jogo fácil e deixou a equipe em alerta para a Copa.

"A gente pediu, sim, para marcar em cima a saída de bola, mas nossa conexão de defesa e meio não estava correta, estávamos totalmente desarrumados. Deu errado nos primeiros 20 minutos e seria diferente [a consequência no placar] se tivéssemos uma seleção de nível maior do outro lado", afirmou Luiz Felipe Scolari.

O treinador atribuiu a dificuldade especialmente à retranca panamenha. Com dez jogadores atrás da linha da bola, não havia espaço para o time brasileiro jogar. Na prática, faltaram ao Brasil qualidades que fazem a pressão inicial ser natural. Os três setores estavam muito distantes. Oscar, Neymar e Hulk permaneciam estáticos em suas posições. A troca de posição entre Oscar e Ramires e o gol de Neymar acabaram encurtando o caminho para a vitória.

"A gente ficava trocando bola com Dante, David, Luiz Gustavo, Ramires e ficávamos sem condições de trabalhar essa bola no meio. Quando o Oscar trocou com o Ramires, arrumou o setor mais do meio pra frente, que é onde eu queria que o Ramires estivesse, e começamos a criar", analisou Felipão, que teve a coletiva interrompida diversas vezes por um helicóptero da polícia que sobrevoava o Serra Dourada. Semana passada, um helicóptero havia interrompido entrevista do zagueiro David Luiz ao deixar a Granja Comary levando o presidente da CBF, José Maria Marín.

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