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Edison Borges corre o risco de ter de improvisar goleiro na linha no duelo do Foz contra o Operário | Rubem Valente/Jornal de Londrina
Edison Borges corre o risco de ter de improvisar goleiro na linha no duelo do Foz contra o Operário| Foto: Rubem Valente/Jornal de Londrina

Com apenas 12 jogadores à disposição para a estreia, o técnico do Foz do Iguaçu, Edison Borges, não teve alternativa. Mesmo diante do atual campeão Londrina, fora de casa, recomendou aos seus jogadores que evitassem divididas mais duras, para não ter ninguém expulso.

O treinador também não podia pensar em substituição – o único reserva era goleiro. O resultado foi um time que deixou o Estádio do Café sem receber um único cartão, porém goleado por 3 a 0 pelo LEC, na primeira rodada do Paranaense.

"Foi pedido para os jogadores não se desgastarem. O clima também ajudou, com bastante nuvem e pouco sol", contou Edison.

Borges soube apenas na sexta-feira que teria um número reduzido de jogadores. O motivo foi a dificuldade do clube em usar o novo sistema de registros da CBF. Os nomes dos reforços não apareceram no Boletim Informativo Diário (BID) e a equipe ficou sem inscrever 21 atletas – dois terços do elenco.

Assim que soube que não poderia contar com todo o grupo, o técnico resolveu olhar quem estava inscrito e viu que chegar a 11 titulares seria uma tarefa difícil.

Edison Borges precisou apelar para várias improvisações. Quatro atacantes do time do Oeste do estado tiveram de jogar fora da posição de origem. Safira, veterano em Paranaenses e uma das principais armas ofensivas do elenco, atuou como segundo volante.

O zagueiro Alex jogou mesmo estando machucado. O goleiro Lucas, único suplente, é oriundo das categorias de base. "Não dava para acreditar. Eles foram guerreiros, tiveram uma superação enorme", reconhece Borges.

Agora, o Foz corre para inscrever os reforços para a partida de amanhã, às 20 horas, contra o Operário, no Germano Krüger. A expectativa da diretoria era ter 12 nomes novos no BID ontem, o que não se concretizou.

Até o início da noite, nenhum jogador havia sido regularizado. Promessa de nova dor de cabeça para o clube. "Falhou a comunicação, números trocados e não dava certo, além de a ligação estar péssima. O sistema é muito confuso", alegou Arif Osman, presidente do Foz.

O técnico espera que os trâmites sejam resolvidos, facilitando seu trabalho para o desafio diante do Fantasma. A situação, no entanto, pode piorar. Alex, que jogou no sacrifício, está vetado.

Assim, se o clube não registrar ninguém, Borges terá de escalar apenas dez jogadores ou improvisar um goleiro na linha. "Aí é para eu pensar em parar e sair. Para mim, o campeonato começa só quarta-feira", sentencia o técnico.

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