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O grupo dos presidentes de federações chamados de "rebeldes" tentou se reunir em vão nesta quinta-feira (22), no Rio, com o novo presidente da CBF, José Maria Marin. O mandatário teria confirmado presença em almoço, na sede da Federação de Futebol do Rio, mas não apareceu. Os dirigentes não falam mais em convocação de eleição para definir um substituto de Ricardo Teixeira, mas querem participação direta na administração da entidade.

O descontentamento maior dos "rebeldes" é com a influência do presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Marco Polo Del Nero, sobre a administração de Marin, de quem é aliado político.

"O presidente não está cumprindo algo que prometeu no discurso de posse, quando disse que teria uma administração transparente, participativa, com abertura para todas as federações", disse o mandatário da Federação Paranaense, Hélio Cury. Além dele, esperaram por Marin no almoço os presidentes das federações de Bahia, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio.

"Queremos a participação de todas, e não só de uma federação", afirmou Cury. A ausência injustificada de Marin gerou desconforto entre os dirigentes, que chegaram na quarta-feira à noite ao Rio e voltaram ainda nesta quinta para seus Estados.

Os cinco presidentes desse movimento assinaram um documento pedindo audiência com o novo presidente da CBF, para 3 de abril. "Queremos um tratamento igualitário", disse Paulo Schettino, de Minas. "Não temos nada contra ninguém, mas, como federação, os direitos da paulista são iguais aos de MG, Rio, RS, PR e BA".

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