"Joga Gilardino." Sem rodeios, Cesare Prandelli desfez o primeiro mistério da escalação italiana para a semifinal desta quinta-feira (27), contra a Espanha.
Alberto Gilardino, de 30 anos, será o substituto de Mario Balotelli, cortado por contusão. É a aposta em um velho conhecido, jogador de Prandelli na Fiorentina, a quem o técnico resgatou esse ano para a Azzurra, após uma temporada de 14 gols no Bologna.
"Ele é um jogador muito confiável, uma referência para a seleção e excelente marcador de gols. Vou escalá-lo porque é um dos melhores atacantes, não por ter uma boa relação com ele", afirmou o treinador.
Definido o ataque, falta saber qual será o restante da escalação italiana. Nos dois treinamentos fechados de terça-feira (25), no Estádio Presidente Vargas, o treinador testou uma formação com três zagueiros e seis peças no meio-campo, a mesma distribuição tática do empate por 1 a 1 com a Espanha, na estreia da Eurocopa do ano passado. Na final, com quatro defensores, quatro meio-campistas e dois atacantes, perdeu por 4 a 0.
Andrea Pirlo, recuperado de contusão, está na formação testada por Prandelli. O ausente é Riccardo Montolivo, porém por opção tática. A aposta do treinador é combinar o entrosamento dos três zagueiros da Juventus - Andrea Barzagli, Leonardo Bonucci e Giorgio Chiellini - a um meio-campo mais povoado, porém com saída em velocidade pelos lados, com Antonio Candreva e Emanuele Giaccherini.
"Sempre há a chance de alguma surpresa. A Espanha pode mudar um pouquinho e a Itália precisa fazer a leitura dessas alterações de forma imediata. São as pequenas mudanças que melhoram o desempenho", disse o treinador.
A Itália deve enfrentar o Brasil com Buffon; Barzagli, Bonucci e Chiellini; Maggio, De Rossi, Pirlo e Giaccherini; Candreva e Marchisio; Gilardino.
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