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 | Antonio Costa / Gazeta do Povo (Arquivo)
| Foto: Antonio Costa / Gazeta do Povo (Arquivo)

Estava tudo certo entre Paraná e o técnico do Bragantino, Marcelo Veiga. Depois de dois dias de ne­­gociação, as partes haviam chegado a um acordo. A apresentação do novo comandante paranista, in­­clusive, já estava marcada para tarde de ontem. Além dele, um au­­xiliar e um preparador físico também integrariam a nova co­­missão técnica do Tricolor. Mas, junto com a forte chuva que castigou Curitiba ontem, o negócio foi por água abaixo.

O presidente do Tricolor, Auri­­val Correia, lamentou a postura do treinador. "Não gosto de tentar trazer gente que está em­­pregada, mas como a posição da diretoria era praticamente unânime, aceitei. Além disso, o próprio Marcelo ma­­ni­­­festou várias vezes a vontade de treinar o Pa­­raná. Mas, pelo jeito, ele fez isso para se valorizar e conseguir melhorar o seu salário", atacou.

Sobre a declaração de Mar­­quinhos Chedid, presidente do Bra­­ga, de que o Paraná é "time pe­­queno, muito menor do que o Bragantino", o dirigente preferiu contemporizar. "Conheço o Mar­­quinhos e isso é próprio do estilo dele. Temos um relacionamento bom, já fizemos negócios antes. Quando encontrá-lo, vou conversar", garantiu.

A desistência de Veiga, na última hora, só aconteceu por que Chedid bateu o pé e cobriu a proposta paranista. Antes disso, no entanto, o próprio técnico confirmou que a partida contra o Gua­­rani, na terça-feira, poderia ter sido a última dele no comando do Bragantino.

"Estava fechado. Eu ficaria até o fim do campeonato. Mas o Marquinhos valorizou, não só a mim como toda minha comissão e ainda com contrato até o fim do Campeonato Paulista do ano que vem", revelou o trei­­na­­dor. "Fico triste por não po­­der ir (para o Paraná). A questão do tempo de contrato (até o fim da Série B) foi o que mais pesou na decisão".

Por enquanto a única certeza é de que o ex-zagueiro e auxiliar técnico Ageu Gonçalves segue como interino e dirigirá a equipe contra o Vasco, amanhã, em São Januário.

Segundo a diretoria paranista, cinco nomes estão cotados para substituir Sérgio Soa­­res, que trocou o Tricolor pelo San­­to André. Coman­­dan­­tes que já tiveram passagens pela Vila teriam preferência.

"Não temos pressa porque não dá mais tempo para dirigir o time no jogo contra o Vasco. Es­­tamos trabalhando com uma lista de vários nomes, incluindo o Bar­­bieri, o Pintado e o Bona­­migo, que já passaram por aqui", disse o pre­­sidente.

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