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Mais de 60 mil pessoas são esperadas hoje no Maracanã, para assistir ao jogo entre Vasco e Flamengo, que vale uma vaga na final da Taça Guanabara, o primeiro turno do Campeonato Carioca. Se houver empate, a disputa será nos pênaltis. Com o ingresso mais barato a R$ 30 e o mais caro, a R$ 120, a partida deve justificar o título de clássico dos milhões. O Vasco manteve Romário, a dez gols do milésimo, como trunfo no banco de reservas. Ele deve entrar no segundo tempo.

No Flamengo, a aposta do técnico Ney Franco é em Obina, um jogador que alterna bons e maus momentos, mas que vem ganhando a admiração dos flamenguistas nas últimas semanas. A torcida antes chegou a tratá-lo com alguma ironia. Agora, tem nele um ídolo. "Nunca neguei meu amor pelo Flamengo e estamos próximos de uma conquista. A hora é de suar a camisa sem parar em busca do título", disse o atacante.

Ele e seu companheiro de ataque do Flamengo, Souza, têm aproveitado bem as jogadas de bola levantada sobre a área e isso foi tema de palestra do técnico Renato Gaúcho durante a semana para os atletas de defesa do Vasco. "Quem errar menos, vai vencer. E não podemos deixar que a bola chegue aos homens de frente do Flamengo. Eles são fortes no cabeceio e chutam bem."

O time do presidente Eurico Miranda conseguiu receber na sexta-feira a cota de TV pela transmissão do Campeonato Carioca e pagou o salário de janeiro dos atletas. Miranda é aliado dos dirigentes da Federação de Futebol do Rio. O Flamengo, que faz oposição ao grupo que domina a entidade, tentou no mesmo dia receber o dinheiro para fazer o mesmo. Mas não obteve sucesso.

"Estamos de olho em tudo o que vem acontecendo e não somos bobos. O Flamengo espera que tudo transcorra normalmente no clássico", disse o vice-presidente de Futebol do Flamengo, Kléber Leite, em declaração que torna o clássico mais tenso.

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