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Não tem jeito. Com as oportunidades de gol que o Coritiba desperdiçou diante do Botafogo a derrota era inevitável. No primeiro tempo, Marquinhos, Caio, Rubens Júnior, Jackson e Alexandre abusaram das chances perdidas. No segundo, Tiago e Rafinha (de pênalti) deixaram suas marcas na ineficiente tarde do Alviverde.

Para piorar a situação do representante paranaense, o Botafogo foi extremamente eficiete. Nas duas primeiras oportunidades que teve – pênalti cobrado por Alex Alves e falta batida por César Prates – praticamente selou o destino da partida.

"Infelizmente não fizemos os gols no primeiro tempo. Como eles fizeram, na segunda etapa ficou difícil", disse Capixaba.

Os jogadores de frente reconheceram que o mau desempenho deles foi determinante para o resultado final do jogo. "Perdemos muitos gols e isso certamente fez a diferença. No lance em que o Scheidt tirou em cima da linha, eu já estava indo para o meio comemorar", admitiu Caio.

A falta de pontaria de toda a equipe coxa-branca provocou a ira da torcida ainda nos 45 minutos iniciais. Sob o efeito do fracasso contra os reservas do Atlético na rodada anterior, mais de 17 mil torcedores foram ao Couto Pereira com a paciência no limite. E ela estourou.

"Time sem vergonha", "queremos time" e "raça, raça, raça", passaram a ser os coros mais fortes que vinham das arquibancadas. Porém, o protesto mais veemente ocorreu quando a torcida organizada Império Alvverde acusou os jogadores de estarem exagerando nas baladas. "Time da Cachaça" foi o apelido encontrado pela facção para protestar contra o elenco.

"A torcida já estava reclamando desde o início. Com o gol do Botafogo logo no começo, 17 mil pessoas caíram sobre as nossas cabeças", lamentou Alexandre.

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