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Um dos principais investidores do país em projetos ligados ao esporte olímpico, o Sesi-SP demitiu todos os seus atletas de luta olímpica no masculino. Só manteve o time feminino.

A decisão foi tomada no fim de um ano histórico para a modalidade. Aline Silva, atleta do clube, foi prata no Mundial da categoria – primeira brasileira a subir ao pódio em evento deste nível.

A luta tem se desenvolvido no Brasil muito mais rápido no feminino do que no masculino. Boa parte das duas seleções pertencia ao Sesi-SP, único clube com notável investimento na modalidade. Os homens, porém, foram demitidos em dezembro – os atletas trabalham com carteira assinada.

O Sesi não informou o número de dispensados, mas a equipe continha seis atletas, entre eles Ramiro Paz, campeão pan-americano júnior no ano passado e único brasileiro a disputar o Mundial Júnior daquele ano. A maior revelação da luta greco-romana do país. "Optamos em trabalhar apenas com a luta feminina, que carece de mais investimentos no Brasil e por não termos a quantidade suficiente de lutadores nos dois estilos masculino. E também em virtude dos resultados mais expressivos", explicou o Sesi, alegando que manteve a comissão técnica.

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