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No chamado jogo em "horário de boate", os atleticanos compareceram em peso no bar Prajá Comes e Bebes, ponto de encontro da galera rubro-negra localizado em frente da Arena. Iniciada à meia-noite – 20hs no México –, a partida atraiu cerca de 200 pessoas, que mesmo durante a semana preferiram acompanhar o Furacão a dormir cedo para trabalhar no dia seguinte.

"Vale a pena, não é toda hora que o time chega numa fase decisiva de uma competição internacional. Tem de acompanhar", disse o estudante Fernando Oliva, 21 anos, saboreando uma cervejinha, animado com a mistura de "balada" com jogo do time do coração.

Aliás, animação não faltava, mesmo com a desvantagem do Atlético contra o Pachuca. Foi só o árbitro apitar o início do jogo e com o bom toque de bola da equipe a torcida embalou, entoando os tradicionais gritos de guerra como se estivesse nas arquibancadas da Baixada.

Já no final do primeiro tempo, a explosão com o gol de Ferreira. "Agora vamos nos classificar. Vai ser difícil, mas acredito na vitória e estou com o meu sombreiro da sorte", comentou Francieli Batistel, 17 anos, estudante, com o chapéu que a acompanhou na classificação sobre os mexicanos do Chivas na semifinal da Libertadores em 2005.

Porém, foram poucos os momentos de alegria da torcida rubro-negra. Aos 19 minutos, o Pachuca já estava na frente, e o ritmo de alegria que invadia a madrugada deu lugar ao silêncio. Para piorar, além da desclassificação, os atleticanos logo perderiam outra vez, agora para o despertador.

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