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Inspirada em ações motivacionais cada vez mais comuns no futebol profissional, a cúpula do Capão Raso programou para os seus jogadores uma inesperada sessão cinematográfica no vestiário, minutos antes do jogo contra o Urano. Era um vídeo com mensagens de familiares dos boleiros desejando boa sorte.

Duelo europeu

Com um bom público no barranco-arquibancada localizado atrás do gol de entrada do Recanto Tricolor, reduto do Combate, o encontro dos "italianos" de Santa Felicidade com os "polacos" da Barreirinha possibilitou também um alegre duelo fora do gramado. Mais numerosa, a torcida anfitri㠖 liderada pela organizada feminina e soltando muitos fogos – não intimidou os triestinos, que, munidos de bandeiras e até bateria, também marcaram presença e fizeram barulho.

Surdez

Ao fim do primeiro tempo, com a vantagem de 2 a 0, o técnico do Trieste, Altevir Salles, abriu mão do vestiário e preferiu falar com o seu time em campo mesmo. Em um canto do campo, enquanto seus jogadores se esticavam e se recompunham com bananas e laranjas, ele tratou de dar o recado. "Moçada, tá meio caminho andado. Só vamos ter cuidado para não tomar um gol no começo do segundo tempo." Não adiantou. Treze minutos foram suficientes para o Combate empatar.

Pressão nervosa

O trio de arbitragem liderado por Leomir França Cuque não teve vida fácil no Recanto Tricolor. Colada no alambrado, a menos de dois metros da linha lateral, a galera do Combate passou boa parte do jogo ameaçando as autoridades. Um grupo de torcedores se agrupou atrás da cabine de imprensa e soltava uma "pérola" atrás da outra. Sobrou até para o representante da Federação, que foi atingido na barriga por uma pedrada. Os únicos policiais visíveis no estádio eram três militares da cavalaria, que ficavam fora de campo.

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