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O Sevilla sofreu, mas é bicampeão da Copa da Uefa. Depois de empate em 2 a 2 nesta quarta-feira, em Glasgow, o time venceu o Espanyol nos pênaltis por 3 a 1 e igualou o feito do Real Madrid com dois títulos seguidos. O goleiro Palop, com três defesas na disputa final, foi o destaque.

Jônatas, ex-Flamengo, passou de herói a vilão no time catalão: foi dele o gol que levou o jogo para os pênaltis, mas o volante perdeu sua cobrança e viu o título ficar com o Sevilla.

Adriano abriu o placar para o Sevilla e Riera empatou, ainda na primeira etapa. Na prorrogação, Kanouté marcou, mas Jônatas, com um belo chute de fora da área, levou a decisão para os pênaltis. Dos brasileiros, só Renato começou no banco no Sevilla, mas entrou na etapa final. No Espanyol, Jônatas, chamado pelos espanhóis de "Pelé" depois de ter marcado um gol do meio-campo, também foi ao campo no segundo tempo, e Eduardo Costa não jogou.

Pela quinta vez, um time espanhol é campeão do torneio. Antes, Real Madrid (1985 e 1986), Valencia (2004) e o próprio Sevilla (2006) conquistaram a taça. O país com maior número de títulos é a Itália, nove (três do Inter de Milão, três do Juventus, dois do Parma e um do Napoli). Gols no primeiro tempo O primeiro lance de perigo foi do Sevilla, logo aos quatro minutos. Maresca fez bela jogada pela direita, driblou David García duas vezes, mas bateu por cima. Aos 18, Adriano abriu o placar em bonita jogada armada pelo goleiro Palop: o camisa 1 lançou o brasileiro pela esquerda, ele passou por um rival, arrancou, invadiu a área e bateu cruzado, sem chance para Iraizoz.

A festa do campeão da última temporada não durou dez minutos. Aos 27, Riera empatou também com belo gol: partiu do meio para a direita, passou por Daniel Alves e chutou. A bola ainda bateu no lateral brasileiro, enganando Palop.

No segundo tempo, o Espanyol deu o primeiro suto, aos dez. No contra-ataque rápido, De la Peña tocou para Tamudo, que bateu forte e obrigou o goleiro a colocar para escanteio. Dois minutos depois, nova boa chance do Espanyol: Riera matou no peito e soltou a bomba, Palop espalmou e a bola ainda tocou no travessão.

Aos 22, o time catalão perdeu Moisés, expulso por fazer falta violenta (já tinha cartão amarelo). Pouco depois, o Sevilla trocou Adriano, contundido, por Renato.

Logo em seu primeiro lance, o ex-santista deu trabalho ao rival. Aos 32, dentro da área, Renato deixou Kerzhakov na cara do gol, mas o russo chutou por cima. Após cinco minutos, outra chance de ouro: Kanouté ficou cara a cara com Iraizoz e cabeceou, mas o goleiro, no reflexo, salvou o Espanyol. Com a mais, a pressão do Sevilla continuou, mas não resultou em gol. Resultado? Prorrogação.

"Pelé" salva o Espanyol

O Sevilla entrou no tempo extra pressionando, enquanto o Espanyol parecia querer levar a partida para os pênaltis. O último campeão foi recompensado no último minuto da primeira etapa da prorrogação. Kanouté tabelou com Daniel Alves e partiu para a área. O brasileiro tocou para Navas na direita, que cruzou rasteiro para a área. Kanouté se antecipou à zaga e tocou para o fundo da rede.

No segundo tempo, Daniel Alves teve a chance de fazer o terceiro. Aos oito, entrou na área e chutou forte, mas Iraizoz, mais uma vez, pegou.

Mesmo pressionado e com um a menos, o Espanyol conseguiu o que parecia ser um milagre: o brasileiro Jônatas, que havia entrado no final dos primeiros 90 minutos, ficou com a bola na entrada da área e chutou forte, no canto direito de Palop. Golaço, aos dez. O campeão ficou para os pênaltis.

Falhas brasileiras

Palop brilhou nas cobranças de pênaltis. O goleiro do Sevilla defendeu os chutes de Luis Garcia, Jônatas e Torrejón. Kanouté, Dragutinovic e Puerta fizeram para os campeões, mas Daniel Alves bateu para fora.

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