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Maria Sharapova (esq.) venceu com certa facilidade a alemã Sabine Lisicki: russa tenta o bi em Londres. A tcheca Petra Kvitova (dir.) chega pela primeira vez a uma final de Grand Slam: “Não acreditava que poderia vencer Wimbledon” | Leon Neal /AFP e Eddie Keogh/Reuters
Maria Sharapova (esq.) venceu com certa facilidade a alemã Sabine Lisicki: russa tenta o bi em Londres. A tcheca Petra Kvitova (dir.) chega pela primeira vez a uma final de Grand Slam: “Não acreditava que poderia vencer Wimbledon”| Foto: Leon Neal /AFP e Eddie Keogh/Reuters

Masculino

Nadal, Murray, Tsonga e Djokovic disputam hoje semifinal quente

Hoje será a vez de definir os dois finalistas da chave masculina do torneio de Wimbledon. Numa das semifinais, o espanhol Rafael Nadal enfrentará o escocês Andy Murray. E na outra, o jogo será entre o sérvio Novak Djokovic e o francês Jo-Wilfried Tsonga.

Atual campeão de Wimbledon, Nadal precisa conquistar novamente o título para se manter na liderança do ranking – sofre ameaça de Djokovic. Mas ele terá um duro compromisso nesta sexta-feira, quando jogará contra a torcida britânica, que está ao lado de Murray, e as dores que vem sentindo.

Com uma contusão no pé esquerdo, Nadal avisou que deverá usar analgésicos para não ter problemas durante a partida. "Não estou preocupado com o meu pé. Com o analgésico, eu não sinto nada no local. Não sinto qualquer dor", disse o espanhol, que teve o problema nas oitavas de final.

Embalado pela campanha consistente, Murray aposta na estratégia para surpreender seu algoz de 2010, quando perdeu para Nadal justamente nas semifinais de Wimbledon. "Tenho apenas que encontrar um bom plano de jogo. Algumas vezes a diferença é a estratégia, em outras é a experiência", disse o escocês.

Se derrubar Nadal e chegar à decisão, Murray encerrará um jejum de 73 anos sem tenistas britânicos em finais em Wimbledon. O último finalista foi Bunny Austin, em 1938. "Não sei como será, como vou me sentir [se avançar]. Sei que é algo que tenho pensado bastante, que tem me levado a trabalhar duro", declarou.

Ao vivo

Semifinal masculina de Wimbledon, às 9 horas, no SporTV 2.

Após três anos, a russa Maria Sharapova volta a disputar uma final de torneio de Grand Slam. Ex-número 1 do mundo, a musa do tênis garantiu ontem a vaga na decisão de Wim­­bledon. Na luta pelo título em Londres, na Inglaterra, sua adversária de amanhã será a tcheca Petra Kvitova.

Nas semifinais desta quinta-feira, Sharapova derrotou a alemã Sabine Lisicki por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/3. Enquanto isso, Kvitova surpreendeu a bielo-russa Victoria Azarenka, que era a quarta cabeça de chave do torneio, e venceu por 2 a 1, com parciais de 6/1, 3/6 e 6/2.

A musa, 6.ª do ranking, irá em busca agora do seu quarto troféu de Grand Slam, o segundo na grama inglesa de Wimbledon (ganhou também em 2004). Seu último título foi conquistado no Aberto da Aus­trá­­lia, em 2008. Desde então, o melhor resultado dela foi a semifinal de Roland Gar­ros, no início de junho.

Embalada pela boa campanha em Roland Garros, Sharapova tem mostrado grande consistência em Londres. Ainda não perdeu sets e praticamente não foi ameaçada pelas rivais.

"É sensacional poder voltar à final depois de um tempo", disse a jogadora de 24 anos. "Não passava das oitavas aqui há alguns anos [cinco], mas sempre sentia que tinha mais a fazer", afirmou a ex-número 1 do mundo, que falou sobre sua oponente da final. "Kvitova é uma grande jogadora de grama e está jogando um grande tênis. Será uma dura partida e estou ansiosa."

Kvitova, por sua vez, vai disputar a sua primeira final de um torneio Grand Slam. Atualmente na oitava posição do ranking mundial, a tcheca de 21 anos tem quatro títulos do circuito da WTA em sua carreira.

"Vindo para cá, não acreditava que poderia vencer em Wimbledon. Estava preparada para jogar uma partida de cada vez e nada mais que isso", confessou a tenista, que havia feito a semifinal na temporada passada. Ela pode se tornar a primeira canhota a vencer na grama londrina desde Martina Navratilova, em 1998.

"É inacreditável estar na final. Lembro de Martina Navratilova vencendo aqui, são minhas primeiras memórias", rememorou a tcheca.

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