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Video | TV Paranaense
Video| Foto: TV Paranaense

Estrela consagrada do mundo do vale-tudo, o lutador Maurício Shogun vai ter que se acostumar com outros holofotes – estes, bem mais potentes. No segundo semestre, ele entrará para o seleto time dos praticantes de artes-marciais que invadiram o cinema. Shogun vai participar do filme americano "Never Submit" (algo como, "nunca imobilizado"). E se o papel na estréia é discreto, será o primeiro soco para, quem sabe, o curitibano tornar-se o "Bruce Lee brasileiro", ou "Chuck Norris curitibano", ou ainda "Van Damme tupiniquim", ou... Enfim.

"O pessoal da academia (Chute Boxe) ainda não sabe, só os mestres. Com certeza vão tirar sarro", revela Shogun, 25 anos. Isso porque, naturalmente, para a telona ele fará um combate coreografado, muito diferente da pancadaria real (e regrada) do vale-tudo. "Mas antes da cena eu vou dar uma ‘salgadinha’ no ator", brinca o dono do cinturão do último grand prix dos médios no Pride, principal competição do gênero.

Convidado pelo estúdio americano Imperia Entertainment – através do diretor James Hergott, que ficou impressionado com o desempenho de Shogun em cima do ringue –, o curitibano encarnará Philipe até agosto, em Los Angeles. Se trata do grande oponente do mocinho Jim, que será vivido por Cam Gigandet (ator da série The O.C., exibida no Brasil pelo canal pago Warner). O lançamento nos cinemas deverá ocorrer até o final do ano.

Pesou também para a escolha dele o fato de que, paralelamente ao cotidiano pesado da academia, Shogun trabalhar como modelo. "Será algo excelente para a minha carreira tanto no esporte como fora dele, com essa entrada no mercado internacional", declara o futuro artista de Hollywood.

O enredo gira em torno dos bastidores das lutas e, ao que tudo indica, vai de encontro ao gosto do público nos Estados Unidos, considerando que a audiência do vale-tudo (ou MMA, de Mixed Martial Arts) tem crescido cada vez mais no país. Quanto ao custo da produção, não se equipara aos gastos de um blockbuster, mas vai consumir 3 milhões de dólares – o cachê, segundo Shogun, é pequeno diante dos prêmios nas grandes lutas.

A lamentar que a falta de um inglês fluente o impediu de atuar já na primeira experiência como protagonista, assim como ter mais falas. Entretanto, animação não falta. "Estou muito feliz, mas minha prioridade é a luta. Eu faço o que eu amo e não farei nada que prejudique meu desempenho como atleta. Porém, pode ser um novo caminho, por que não?".

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