O Atlético volta para casa preocupado. Não bastasse a proximidade perigosa da zona de rebaixamento, o time retoma contra o Juventude, na quarta-feira, a dura missão de recuperar seu estádio. Um drama que não é exclusivo da Arena. A Confederação Brasileira de Futebol revela um número curioso: há quatro temporadas não se via tanto êxito dos visitantes.
Se em 2004 as vitórias dos anfitriões representavam mais do que o dobro dos triunfos forasteiros 284 contra 124 , neste Brasilerão visitantes atrevidos transformam as estatísticas. Até agora os times da casa venceram 43 vezes, contra 31 dos times visitantes. O índice passa de 2,3 há três anos, para 1,3.
O panorama nacional se enquadra com perfeição ao Atlético. No ano em que completou sua maior seqüência de derrotas (Corinthians, Grêmio e Pachuca, em 2006, e Rio Branco, em 2007) e viu duas eliminações no primeiro semestre, o reduto vermelho o preto segue em má fase no Nacional. O time venceu apenas um dos cinco jogos. O 2 a 1 contra o Internacional na segunda rodada completa dois meses na quinta-feira.
O adversário dessa semana reforça os calafrios na torcida. O Atlético tem patinado diante de equipes ameaçada. Assim ocorreu na derrota para o Goiás (3 a 0) e no empate com o Náutico (1 a 1). E o Juventude, com apenas 11 pontos, é outro oponente em crise.
Para tentar reverter a sina, o técnico Antônio Lopes conta com a volta confirmada de Alex Mineiro, Alan Bahia e Nei, que cumpriram suspensão, e Edno, recuperado de uma contusão. Valencia e Jancarlos também podem ser liberados pelo departamento médico.
Reforços no time e possivelmente no elenco. A diretoria do Flamengo confirmou a transferência do meia Claiton para o Furacão.
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