Situação pede impugnação do grupo de Petraglia

Confira os principais trechos da entrevista de Petraglia à Rádio 98FM:

Futebol ou Arena?

As duas coisas [me atraíram de volta ao Atlético]. Se disser que não, estaria mentindo. Se a atual gestão não boicotasse o projeto [da Copa] a Arena estaria pronta e eu não teria voltado. Também analisando pelo sucateamento do nosso futebol desde a base, contratação de 70 jogadores, campanha ridícula em 2011. Além de apelos, envolvimento da torcida e esperança [desses torcedores] na minha pessoa [me fizeram mudar de ideia].

Investimento em futebol

Fomos obrigados a investir na base, em patrimônio, marca. Não tínhamos CT, estádio. E mesmo assim prometemos e cumprimos. Daqui para frente vamos investir em futebol. Trazendo jogadores que tivemos condições. Não um El Morro por R$ 9 milhões. E não venderemos jogadores que formaremos. Não precisamos vender mais. Não venderemos Jadsons, Fernandinhos, Netos, Rodholfos, o time inteiro de 98, do lateral-direito ao ponta-esquerda.

Custos da Arena

Quando formulamos o acordo entre Estado, Município e Atlético para a proposta curitibana de uma das subsedes, ficou claro que o Atlético não tinha necessidade de investir 100% do seu bolso. Tanto que fizemos um acerto de um terço da mais-valia, ratificado em 2010 de acordo com leis e compromissos. Estado e Governo vão gastar no máximo R$ 120 milhões – com dinheiro privado, vindo de empresas que vão comprar potencial construtivo. Mesmo que se fosse público, temos o orgulho de ter proporcionado o menor investimento do Brasil para trazer a Copa. Curitiba vai gastar R$ 120 mi, enquanto o Rio vai gastar R$ 1 bilhão, Minas R$ 900 mi... E nós atleticanos tivemos o trazer a Copa, auxiliando a comunidade, com o troco do cafezinho.

A parte do Atlético é de R$ 60 mi. Já investiu R$ 15 mi. Tem mais R$ 45 mi e pagaremos em 15 anos, com juros de 1.9% ao ano. Com a venda do naming rights vamos pagar esse investimento. E eles [gestão atual] trabalharam todos esses anos para que a Copa não viesse.