A trajetória do volante Alê, antes de chegar ao Coritiba, é a prova de que na maioria dos casos a vida de jogador de futebol demora (quando chega) a ser boa. Só agora, o atleta que completa hoje 30 anos, está desfrutando o fato de atuar em um clube grande.
O Coxa é o 12º time de Alê. Anteriormente, os campos do interior eram a rotina deste paulistano. Salários baixos, pouca estrutura e futuro quase sempre incerto não fizeram o camisa 8 pensar em desistir da bola.
"Dinheiro eu nunca ganhei muito, mas trabalhar sempre trabalhei bastante", brinca ele, que reconquistou a vaga no Alviverde nos últimos três jogos (com três vitórias) do Brasileiro.
Entretanto, a luta de Alê por um espaço começou bem antes de a comissão técnica coxa-branca afastá-lo para um trabalho específico de reforço físico, após a iminente queda de produção. "Já dormi embaixo de arquibancada", recorda.
Nos anônimos Penapolense, Osasco, Guapira e Flamengo de Guarulhos, as dificuldades eram bem maiores. Realidade que começou a mudar nos ascendentes Adap e Guaratinguetá.
"A campanha no Guará (semifinalista do Paulistão-08) está viva na minha memória. Perdemos jogando mais (do que a Ponte Preta)", afirma o volante, que nas peregrinações por pequenos clubes colecionou alegrias e decepções.
"No Osasco, subi da quinta para a quarta divisão, depois para terceira, para segunda e, quando estávamos pertinho da elite (2002) e tínhamos um belo time, perdemos para o Oeste de Itápolis. Me marcou", lembra.
Começando a manter a regularidade que diz ser sua marca, Alê deseja continuar a ascensão rumo ao G4 batendo o Palmeiras, no domingo. "Quero dar minha contribuição para o Coritiba ir ao ponto mais alto", avisa.
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Elon Musk diz que Alexandre de Moraes interferiu nas eleições; acompanhe o Sem Rodeios
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
Deixe sua opinião