• Carregando...
 |
| Foto:

As fórmulas são diferentes. Enquanto o Atlético praticamente não mexeu na formação do elenco, o Coritiba buscou manter uma base, mas trouxe uma porção de novidades para ganhar força em 2009. Já o Paraná passou por uma verdadeira revolução, garimpando jogadores durante todo o período de recesso. Estilos diferentes, mas a mesma meta: sonhar mais alto. Confira como estão os times para o início da temporada:

O Atlético de Geninho é quase o mesmo que passou sufoco no ano passado. O Coritiba também aposta na base de 2008, mas com o técnico Ivo Wortmann no lugar de Dorival Júnior. Já o Paraná manteve Paulo Comelli, porém o treinador foi uma das poucas coisas que não mudou. Por enquanto, a avaliação nos três clubes é que o que se tem disponível está bom para começar. Mas com a promessa de que qualquer deficiência será corrigida.

Atlético

A arrancada que livrou o Rubro-Negro do rebaixamento no Brasileiro parece ter influenciado mais do que a péssima campanha da equipe, que antes já havia perdido o Estadual para o Coritiba e sido eliminada da Copa do Brasil pelo Corinthians Alagoano. Tanto é que, entre os rivais, o Atlético foi o que menos mudou.

De contrato renovado, o técnico Geninho terá à disposição praticamente a mesma equipe que reabilitou. "O time ganhou muito pelo que fez no fim do campeonato. Era muito criticado, muito cobrado, mas, a partir do momento em que se uniu, teve um rendimento excepcional. Já que o grupo entendeu nossa forma de trabalhar, mandava o bom senso que tivéssemos uma continuidade", explica.

O elenco foi apenas enxugado. Entre os jogadores que terminaram o ano atuando, a única baixa foi Alan Bahia. O volante-artilheiro atleticano acertou com o Vissel Kobe, do Japão. Reforços, apenas os atacantes Lima e Jorge Preá. Apostas para o setor mais carente do elenco, mas que chegam cercados por dúvidas. O primeiro não joga bem desde que deixou o próprio Atlético em 2005, enquanto o outro mostrou falta de pontaria no Palmeiras.

Coritiba

No ano do centenário, o Coxa parece mais pronto do que os adversários. Ficou a base que teve bons momentos em 2008, cujas baixas foram supridas por reforços de bom nível. A grande mudança está no comando técnico: Ivo Wortmann assume o lugar de Dorival Júnior.

Entre os titulares, saíram o zagueiro Maurício, o volante Alê e o lateral-esquerdo Ricardinho. Mas a diretoria prontamente buscou Pereira (ex-Grêmio), Rodrigo Pontes (Barueri) e Vicente (Ponte Preta). Além deles, chegaram o lateral-direito Márcio Gabriel (Ipatinga), o zagueiro Cleiton (Toledo) , o meia Adriano (J. Malucelli) e o atacante Marcos Aurélio. O baixinho, que se destacou no rival Atlético e no Santos, é tido como a principal contratação, mas terá de se recuperar da passagem ruim pelo Shimizu-JAP. Também podem ser considerados reforços os meias Pedro Ken e Dinélson, recuperados de cirurgias.

"Ter uma base ajuda muito. O trabalho foi bem feito pelo Júnior no ano passado", diz Wortmann. "Claro que vou aproveitar muitas coisas, mas também pretendo colocar em prática as minhas convicções", acrescenta o treinador, adepto do 3–5–2 com meias ofensivos nas alas. Ele conta com o artilheiro Keirrison e o meia Marlos para o Paranaense, mas a saída dos dois em maio já tira o sono no clube.

Paraná

Entre negociados e dispensados, nada menos do que 28 jogadores deixaram o Tricolor ao fim do ano passado. Para remontar o elenco, foram 14 contratações, que se juntaram aos poucos remanescentes, outros promovidos dos juniores e atletas que retornaram de empréstimos.

Se o time foi inteiramente remodelado, pelo menos o processo foi conduzido pelo técnico Paulo Comelli, que ganhou carta branca da diretoria para ir atrás dos reforços. Chegaram os goleiros Ney (ex-Vitória) e Felipe (Santos), os zagueiros Jonathas (Guarani) e Elton (J. Malucelli), o lateral-esquerdo Edu Silva (Brasiliense), os volantes Hernani (São Caetano) e Edimar (Vitória da Conquista), os meias Éverton (Bonsucesso), Gedeon e Lenílson (Atlético-MG), e os atacantes Peterson (São Carlos), Wando (Vila Nova), Abuda (Avaí) e Wellington Silva (Marília).

"Temos uma verba menor, Atlético e Coritiba mantiveram a base, mas acredito que entramos com chances. Já contratamos os jogadores pensando no esquema tático (prefere o 4–4–2), agora é encaixar e adquirir conjunto. Tenho a vantagem de conhecer os atletas", diz Comelli, que, além de treinador, colocará a prova sua competência como espécie de manager.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]