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Ambientação lembra as rodas de capoeira e de samba no início do século passado | Ricardo Sodré/JLM Produções
Ambientação lembra as rodas de capoeira e de samba no início do século passado| Foto: Ricardo Sodré/JLM Produções

Rio – Com um galo do lado direito da cabeça, resultado de uma cotovelada do flamenguista Souza, o meia Dinélson desabafou no embarque da delegação tricolor de volta para Curitiba. E não poupou o centroavante do Rubro-Negro carioca nas palavras.

"Ele é maldoso para caramba", disparou Dinélson, irritado pela pancada que levou, somada a outros incidentes recentes envolvendo o mesmo jogador. "Não adianta nada ficar pedindo desculpas depois. Também teve o problema com o João Vítor na semana passada (fratura nos dois ossos do antebraço esquerdo após um chute de Souza, que acertou bola e zagueiro paranista ao mesmo tempo) e as cotoveladas que deu nos jogadores do Madureira na final da Taça Guanabara", enumerou.

O camisa 10 paranista diz não entender a atitude do árbitro gaúcho Carlos Eugênio Simon, que estava bem perto do lance. "Ele simplesmente disse que era falta só para amarelo e mais nada", lamentou.

O meia também foi protagonista de outra jogada polêmica na derrota de 1 a 0 para o Fla. Perdeu o equilíbrio após receber um carrinho de Renato na área, mas conseguiu se manter em pé para continuar a jogada. "Talvez se eu tivesse ficado no chão ele tivesse dado pênalti. Mas vai saber, o Simon estava muito estranho ontem (quarta-feira)", disse Dinélson, que admitiu ter se jogado no lance posterior. "Já es-tava desequilibrado mesmo...", acrescentou.

O pênalti entrou no rol de reclamações da diretoria paranista, mas a maioria dos protestos ficou por conta da não expulsão de Souza e Juan. No fim do primeiro tempo, o lateral-esquerdo flamenguista, que já tinha cartão amarelo, agarrou André Luiz depois de ser deixado para trás e Simon não mostrou o segundo, "pipocando", de acordo com termo usado pelo técnico Zetti. Um minuto depois o volante Paulinho, que ainda não estava pendurado, cometeu falta menos flagrante e recebeu a advertência.

Momentos depois da cotovelada em Dinélson, Souza, que aos 41 minutos da segunda etapa viria a marcar o gol da vitória flamenguista, parou uma arrancada de Daniel Marques com um carrinho por trás. Porém novamente Simon contemporizou beneficiando os donos da casa.

Se já não gozava da simpatia tricolor desde que deu um pênalti simulado por Romário no duelo com o Vasco pelas quartas-de-final da Copa João Havelange em 2000 – resultando no gol que na somatória dos resultados desclassificou o Paraná –, depois do jogo no Maracanã o árbitro gaúcho chegou ao nível máximo de rejeição no clube.

"Pode até ser coincidência, mas é fato que ele vem nos prejudicando seguidamente", bradou o vice-presidente José Domingos.

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Interatividade

Qual a influência de Carlos Eugênio Simon na derrota do Paraná para o Flamengo?

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