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Spartan (d) não conseguiu derrotar o inglês Rob Broughton em sua estreia no Ultimate Fighting Championship | Divulgação / UFC
Spartan (d) não conseguiu derrotar o inglês Rob Broughton em sua estreia no Ultimate Fighting Championship| Foto: Divulgação / UFC

Faltou cabeça. Essa foi a frase o que o curitibano Vinícius "Spartan" Queiroz, usou para explicar sua derrota no UFC 120, há quase um mês, quando estreava no principal campeonato mundial de artes marciais mistas (MMA).

Enquanto assistia ao Samurai Fight Combat 4, no último sábado (6), em Curitiba, o lutador da academia Chute Boxe conversou com a reportagem da Gazeta do Povo e explicou que, se tivesse seguido seu plano de luta, talvez tivesse derrotado seu oponente, o inglês Rob Broughton . O rival foi castigado pelo brasileiro nos dois primeiros rounds - inclusive com duas costelas quebradas -, mas conseguiu o triunfo com uma finalização por mata-leão no assalto final. Confira a entrevista:

Qual foi o principal fator para uma derrota na estreia?

Passei três meses fazendo uma estratégia para lutar três rounds. Cheguei lá, olhei o cara e pensei: vou ganhar por nocaute. Soltei tudo no primeiro round. No fim do segundo eu pensei: não nocauteei, e agora? Coloquei ele para baixo sete vezes nos dois primeiros rounds. Ele tem 12kg a mais do que eu, isso desgasta muito. Ele quebrou duas costelas, rasgou o músculo da coxa, mas não desistiu. Teve mérito dele também. Se eu tivesse feito minha estratégia, talvez poderia ter anulado a dele. Na próxima luta tenho que valorizar mais minha técnica.

E como você avalia sua participação?

Foi bom para mim, não foi ruim. A experiência foi boa. Deixei portas abertas ali e em outros eventos. O Dana White [dono do UFC] e o Joe Silva [responsável por decidir quem enfrenta quem] elogiaram minha luta. Disseram que querem que eu cresça dentro do evento, que tenho bastante futuro. Tenho que continuar trabalhando que eles vão estar olhando e podem me chamar de novo.

E o futuro?

Não tenho muita perspectiva agora. Talvez volte a fazer lutas no Brasil. Não garantiram nada [no UFC], disseram que estava livre para assinar com outros campeonatos. Houve contatos do Striforce, Jungle Fight, Dream. Talvez em dezembro eu faça uma luta, estou preparado. Se não, em janeiro ou fevereiro eu volto.

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