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Se depender da procuradoria do STJD, o Paraná já está rebaixado. O procurador mineiro Eduardo Machado Costa apresentou ontem denúncia contra o Tricolor, em processo referente ainda ao caso Batista. O relator, amparado nos artigos 214, 232, 233 e 234 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBDJ), pede que o clube paranaense perca 72 pontos por supostamente ter escalado o volante de maneira irregular em 12 partidas do Brasileiro. A Gazeta do Povo apurou, contudo, que são mínimas as chances de o Paraná ser considerado culpado na ação.

A reportagem teve acesso à íntegra do inquérito. Na avaliação do auditor, o Paraná teria usado irregularmente o Avaí para conseguir, na Justiça, a liberação de Batista da Adap, cujo contrato venceria somente no fim de 2007 – o meia defendeu a equipe da Vila, por empréstimo, no Brasileiro-06.

No começo deste ano, após treinar por um período no Tricolor, o armador deixou o clube por falta de acerto na renovação contratual. Batista, porém, também não retornou ao time de Maringá, esperando a decisão judicial que o liberaria para acertar com o Avaí.

Após defender por cinco meses o Leão da Ilha, o jogador retornou por empréstimo ao Paraná no fim de agosto – via L.A. Sports, representante dos jogadores, o meia Joélson foi repassado ao Alviceleste na negociação. A triangulação chamou a atenção da procuradoria do STJD.

Além do Tricolor e do atleta, José Carlos de Miranda (presidente afastado do clube), João Nílson Zunino (presidente do Avaí), Laércio Polanski (superintendente da Federação Paranaense de Futebol) e Luís Gustavo Vieira de Castro (diretor de registros da CBF) correm risco de punição (leia mais abaixo). A questão deve ser julgada pelo STJD na próxima semana.

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