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Com a contusão de Pereira, Jéci volta ao time para formar a defesa alviverde | Hedeson Alves/ Gazeta do Povo
Com a contusão de Pereira, Jéci volta ao time para formar a defesa alviverde| Foto: Hedeson Alves/ Gazeta do Povo

Atlético-GO x Coritiba

Goiânia, 21h30

Atlético-GO: Márcio; Adriano, Gilson, Paulo Henrique e Thiago Feltri; Agenor, Pituca, Ramalho e Anaílson (Preto); Felipe (Marcão) e Josiel. Técnico: René Simões.

Coritiba: Édson Bastos; Jonas, Jéci, Emerson e Lucas Mendes (Denis); Willian, Léo Gago, Davi, Rafinha e Marcos Aurélio; Anderson Aquino. Técnico: Marcelo Oliveira.

Estádio: Serra Dourada. Árbitro: Alicio Pena Junior (MG). Auxs.: Janette Mara Arcanjo (MG) e Marcus Vinícius Gomes (MG).

Após 16 jogos este ano, ninguém foi páreo para o Coritiba. Foram 14 vitórias, dois empates e nenhum susto. O Campeonato Paranaense é controlado praticamente no piloto automático pelo time de Marcelo Oliveira. Mas a sequên­cia na Copa do Brasil passa hoje, em tese, pelo duelo mais forte do Coxa em 2011.

A partir das 21h30, o invicto time do Alto da Glória encara o Atlético-GO, no Estádio Serra Dourada, em Goiânia. O confronto é o único da segunda fase da competição que envolve dois times da Primeira Divisão do Brasileirão.

O Dragão é, além do Atlético Paranaense, a segunda equipe da elite que Coritiba tem pela frente. E não é um concorrente a ser desprezado. Basta verificar os números do time goianiense no campeonato estadual: 12 jogos, 10 vitórias e apenas duas derrotas.

Somado a esse aproveitamento, comparável ao do time do Alto da Glória, o Atlético-GO está in­­victo jogando como mandante desde 2 de outubro do ano passado, quando perdeu para o xará mi­­neiro.

Não bastasse isso, o Al­­viverde nunca venceu o Rubro-Negro de Goiânia. Foram apenas dois duelos, com uma derrota e um empate, ambos na casa do Dragão.

Esses obstáculos têm muito em comum com a realidade do Coritiba. A estratégia de manter a mesma base da temporada anterior também foi levada a ferro e fogo pela diretoria rubro-negra, o que possibilitou a arrancada já no começo do ano. De mais imediato, os dois times vêm de vitória em clássico. Enquanto o Coritiba goleou o Paraná, o Dragão venceu o arquirrival Goiás, por 2 a 0.

O técnico Marcelo Oliveira reconhece que a qualidade do ad­­versário é superior ao que já foi encontrado até agora. Apesar disso, o pensamento é não mudar muito o que está sendo feito, to­­mando cuidado e atenção apenas ao regulamento e às peculiaridades da competição.

"É importante criar uma estratégia própria para esse tipo de competição. Vai depender das circunstâncias. Se pudermos eliminar o jogo da volta, ótimo. Se não, é importante trazer a decisão para casa com um resultado favorável", planeja Oliveira.

A cautela no discurso do treinador se justifica também pelas ausências de jogadores importantes, que vinham sendo fundamen­­tais, e que tiveram lesões musculares.

Sem o zagueiro Pereira, o lateral esquerdo Eltinho e o atacante Bill, o comandante Alvi­­verde lan­­ça mão de Jéci na defesa e An­­derson Aquino na frente. A dúvida fica apenas na ala. Lucas Men­­des sai na frente de Denis e deve completar o Coritiba no Ser­­ra Dourada.

EntrevistaRené Simões, técnico do Atlético-GO

Você está quebrando muito a cabeça para enfrentar a "má­­quina" do Coritiba? [Em refe­­rên­­cia ao que o treinador pu­­blicou no Facebook]

A minha postagem foi baseada em comentários que li e vi na televisão. O Coritiba tem 91% de apro­­vei­­ta­­mento, é o ataque mais positivo, é o time que ganhou mais, então acho absolutamente normal que o con­­sidere a má­­qui­­na. Essa deno­­mi­­na­­ção não fui eu quem deu. Mas ja­­mais disse que o time é imbatível. Tem má­­qui­­nas que param, falham e não tra­­balham em determinado dia.

Assim como o Coxa, o Atlé­­tico-GO manteve a base e atra­­vessa um bom momento...

Não só manteve a base, mas tam­­bém a comissão técnica e a filosofia de trabalho. Aí, o Marcelo [Oliveira] deu seguimento ao trabalho do Ney [Franco], embora o time esteja tati­­ca­­mente posicionado de outra for­­ma. Aqui é da mesma forma, man­­tivemos a coluna vertebral do time.

A prioridade do Atlético-GO, afinal, é o Campeonato Goiano ou a Copa do Brasil?

No ano passado, o finalista foi o Vi­­tória, e caiu para a Segunda Di­visão. O Atlético-MG quase caiu. Em 2009, o Coritiba foi para as semifinais e caiu também. Em dados estatís­­ti­­cos, a Copa do Brasil é fantástica para quem ganha. Quem não vence, paga um preço alto. Foi o que falei para a diretoria, que decidiu que a prioridade seria o bicampeonato goiano. À medida que avançarmos na Copa do Brasil, vamos vendo. Queremos ganhar sim, mas vamos tentar ganhar nessa linha de raciocínio.

Você vai colocar o time para cima ou pretende ser mais cauteloso?

A ideia é ganhar o jogo, como é a ideia do Coritiba. No nível dos dois, não dá para falar em placar, não tem como prever. O nível é muito alto.

E como vai posicionar o time em campo?

Nem se você fosse do Dops [Depar­­ta­­mento de Ordem Política e So­­cial] eu daria a escalação. A única coisa que sei é do Coritiba, Eltinho, Pereira e Bill não vieram. Eu tenho muitas dúvidas, que vou resolver só na hora.

Ao vivo:

Atlético-GO x Coritiba, às 21h30, no SporTV, na Rádio 98 FM (98,9) e no tempo real da Gazeta do Povo.

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