Sucesso “leite quente” é incógnita

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Já faz algum tempo que Curitiba virou referência no cenário do skate mundial. Quando menos se espera, surge um novo talento do esporte na pista da Drop Dead ou na Praça do Gaúcho, pontos tradicionais em que os apaixonados pelos "carrinhos" se encontram na capital paranaense. Bicampeão mundial nos anos de 2003 e 2004, Rodil "Ferrugem" Araújo puxou a fila dos curitibanos voadores.

Na esteira do precursor surgiram Daniel Vieira (atual campeão mundial), Marcelo Kosake (tricampeão brasileiro na modalidade vertical), Carlos Andrade Piolho, Daniel Cerezini e agora Daniel Gomes (nascido no interior do Paraná, mas morando há bastante tempo na cidade). Todos exagerando no sotaque "leite quente" seja no Brasil ou fora dele.

Contudo, conseguir desvendar o mistério que faz da cidade um celeiro do esporte, ainda é uma missão difícil.

"Não sei te dizer ao certo o porquê de Curitiba revelar tantos atletas de qualidade no skate. Talvez seja a comida daqui", brinca Ferrugem. "E o pior é que a cidade nem tem muitas pistas para se praticar. O diferencial só pode ser a raça do curitibano mesmo", completa Daniel Vieira. (CEV)