Robert Enke escolheu o suicídio para pôr fim à depressão. A tragédia com o goleiro da seleção alemã e do Hannover trouxe um momento de reflexão a Adriano. O atacante do Flamengo não esconde de ninguém que sofreu com a doença após a morte do pai, em 2004. O subterfúgio dele foi o álcool.
Após anos convivendo com o problema, procurou tratamento quando retornou ao Brasil para jogar no São Paulo, no início de 2008. De volta à Itália, teve recaídas e resolveu resgatar a felicidade dele: depois de rescindir contrato com a Inter e anunciar uma aposentadoria momentânea, encontrou no Rubro-Negro o porto seguro.
"(A depressão) existe no esporte. Já passei por isso e tive problema com o álcool. Comecei a fazer isso como refúgio porque não conseguia dormir. Esquecia da responsabilidade que eu tinha", relembrou o Imperador.
A tristeza deu lugar ao sorriso. Mas ele alerta que o caso de Enke não é isolado. E dá conselhos. "Tem que tomar cuidado, tratar bem o problema porque senão acontece esse tipo de coisa (suicídio)", afirmou.
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