• Carregando...
 |
| Foto:

Futebol americano é algo levado muito a sério nos Estados Unidos. Por isso que, ano após ano, o Super Bowl dribla importantes adversários como a crise econômica ou o desaquecimento do mercado e consegue manter-se como um dos eventos mais rentáveis do mundo.

Vídeo: jogadores do Coritiba Crocodiles explicam as regras do futebol americano

Veja os destaques do evento

Esperava-se que a edição deste ano, disputada hoje, às 21h30, em Glendale, no Arizona, por Seattle Seahawks e New England Patriots, enviasse sinais de recessão. Afinal, a NBC, emissora dona dos direitos de transmissão da partida, divulgou ter encontrado dificuldades para negociar as cobiçadas cotas de publicidade nos intervalos. Por ser o evento de maior audiência dos EUA, a procura é grande.

Ao contrário da edição de 2014, que teve todos os espaços esgotados já em dezembro, neste ano a cota foi preenchida a poucos dias da partida. Não passou de um susto. Além de negociar todos os 70 espaços, executivos da NBC revelaram que o preço médio de uma única inserção de 30 segundos chegou ao valor recorde de US$ 4,5 milhões.

O Super Bowl permanece como um investimento rentável, especialmente para a cidade-sede. As cidades de Phoenix, Glendale e Scottsdale estimam um impacto econômico de US$ 500 milhões.

O crescimento de popularidade da NFL não é exclusividade dos EUA. No Brasil, o esporte já é um dos carros-chefe do canal de tevê fechada ESPN. A emissora revelou que teve um crescimento de 800% na audiência das transmissões apenas nos últimos três anos.

O narrador Everaldo Marques, voz da emissora para a NFL há cerca de sete anos, acredita que um dos principais motivos para a rápida evolução é o aumento da exposição. "Antes de 2011 fazíamos apenas o Sunday Night e o Monday Night Football", diz, referindo-se aos jogos de horário nobre de domingo e segunda-feira. "Agora temos jogos na quinta e durante toda a tarde do domingo, então a chance de alguém que não conhece o esporte 'cruzar o bigode' com a transmissão e acabar curtindo é muito maior", completa.

Os anunciantes nacionais também estão abrindo os olhos para o alcance do esporte. A ESPN brasileira também teve sucesso na comercialização das cotas de patrocínio para o Super Bowl deste ano.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]