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O que Ramírez, Peralta e Juninho Paulista têm em comum? Os três chegaram ao Flamengo badalados e saíram quase enxotados. Mas há um dedo por trás do afastamento do trio: o técnico Ney Franco, que a cada dia ganha superpoderes na Gávea.

Em diversas ocasiões, o treinador mostrou que tem prestígio e venceu quedas de braço com jogadores renomados e que, de algum modo, colocaram em perigo a disciplina rubro-negra.

- Não vejo isso como quedas de braço. Houve fatos de indisciplina e deixei nas mãos da diretoria - explica o treinador.

O primeiro a provar o amargo sabor da berlinda com Ney Franco foi Peralta. O uruguaio não engoliu ter entrado em campo aos 45 minutos do segundo tempo de um jogo contra o Botafogo e xingou o treinador. Educadamente, a diretoria ofereceu ao atleta a rua.

Poucos meses depois, foi a vez de Ramírez subestimar a hierarquia - e o poder - de Ney. Chamado para integrar o time B que enfrentaria o Paraná, em Curitiba, "El Tigre" desdenhou e disse que não era jogador para atuar entre os reservas.

Irritado com a petulância do paraguaio, o comandante rubro-negro o afastou do grupo principal. No início deste ano, a diretoria conseguiu devolver o atacante, que chegou a salvar o Flamengo da Série B em 2005, ao Cerro Porteño.

No atual elenco, quatro jogadores já interpelaram Ney Franco por causa das escalações: Juninho, Claiton, Renato e Roni. O primeiro perdeu o emprego na quinta-feira. E não seria exagero dizer que os outros três estão na mira da diretoria. Tudo para manter a ordem no reino do Super Ney.

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