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A intenção era amealhar torcedores, mas a parceria que mudou o nome do J. Malucelli para Corinthians-PR acabou sendo um tiro no pé. Mesmo assim, valeu a experiência.

Qual sentimento desperta no senhor esta final de Libertadores?

Convivi muito com a diretoria do Corinthians em todo esse período e é impressionante como estão dando importância à conquista do título. Conversei com o [vice de Marketing Luiz Paulo] Rosemberg e com o Raul [Corrêa, vice jurídico] antes do embarque para Buenos Aires e eles não admitem a possibilidade de perder esse título. É algo que supera a rivalidade a que estamos acostumados. O Corinthians é quase como uma doença.

A expectativa com a parceria era absorver parte da torcida do Corinthians para o seu clube. O que deu errado?

Eu superestimei os corintianos do Paraná. Imaginei que eles comprariam a ideia do time, o que não aconteceu. Nossas campanhas nos dois últimos anos também não motivaram a chegada de novos torcedores. Além disso, colocar a bandeira de São Paulo no escudo foi um erro. O Jotinha, que era visto com simpatia, passou a despertar antipatia.

Quanto o Jotinha lucrou com as transferências do Jucilei e do Ronaldo (volante) para o Corinthians?

Recebemos R$ 600 mil por 50% dos direitos do Ronaldo e 5 milhões de euros na negociação do Jucilei.

Então financeiramente valeu a pena?

Valeu muito.

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