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Veja mais sobre o maiô Jaked |
Veja mais sobre o maiô Jaked| Foto:
  • Preferido dos nadadores, mesmo aqueles no início da carreira, os maiôs Jaked são maioria nas raias do Brasileiro Juvenil

A penúltima chance de o público brasileiro assistir à quebra de recordes em massa será neste fim de semana, nos últimos dois dias do 18.º Campeonato Brasileiro Juve­­nil de Natação, no Clube Curi­­ti­­bano. A última será no 5.º Torneio Open, de 17 a 20 de dezembro, em São Paulo.

Só no primeiro dia de fi­­nais, na manhã de ontem, foram sete tempos diminuídos em 18 provas, seguindo tendência de todas as competições pelo mundo. Um dos principais responsáveis pelos feitos é o Jaked, o traje de natação de­­senvolvido pelo italiano Francesco Fabricca em julho de 2008 e que apimentou ainda mais a polêmica sobre o uso dos "supermaiôs".

Em outubro, a Federação In­­ternacional de Natação (Fina) publicou uma lista com os modelos que serão permitidos a partir de 1.º de janeiro de 2010. Nenhum Jaked foi in­­cluído, nem o modelo mais usado da marca, o J01. Os atletas já pensam no que vão fa­­zer com seus trajes, que custaram, em média R$ 1,2 mil.

Na piscina do Clube Curi­­tibano, o modelo é a preferência quase unânime entre os 475 atletas na disputa. Eles não escondem que o Brasi­­leiro, último com o Jaked, é a grande chance de registrar o no­­me na história dos recor­­distas."Tem o fator psicológico. Não tem como competir bem sem usá-lo se nas outras raias todos estão com ele", diz o curitibano Alexandre Gra­­zyk, que on­­tem bateu o recorde brasileiro da categoria juvenil 2 nos 100 metros livre, com 51s031. Defendendo o Minas Tênis Clube, baixou em 34 centésimos a marca anterior, registrada em 2006. Usou o J01.

O traje virou coqueluche depois dos Jogos de Pequim, quando só a seleção italiana o vestiu. À época, o modelo LZR, da Speedo, era a sensação en­­tre os campeões. Desde en­­tão, o Jaked esteve presente na maioria dos recordes batidos. No Mundial de Roma, 8 dos 16 recordes foram alcançados por atletas trajando a peça italiana, conforme levantamento do comentarista de natação Alex Pussieldi.

Com a proibição do J01, os pó­­dios terão com tempos mais mo­­destos, avalia o coordenador geral da Confederação Bra­­sileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Rodney Finizola. "Pode ser que al­­guns nadadores percam até a mo­­tivação. No caso dos brasileiros, em es­­pecial dos atletas juvenis, há um fator para compensar, que é a mo­­tivação de disputar o Rio 2016", diz.

O dirigente afirma que a proibição do modelo é uma perda para o esporte. "Acho que seria melhor continuar daqui para frente com o que já está sendo usado, avaliar a autorização de novos modelos. E que estes possam ser usados por todos os atletas e não só pelos pa­­tro­­cinados pelo fabricante, como aconteceu com o LZR."

A garantia de maior flutuabilidade (o que dá mais velocidade ao atleta) que o Jaked oferece é devido ao poliuretano que cobre toda a peça.

Serviço

18ª edição do Troféu Carlos Campos Sobrinho, no Clube Curitibano (Av. República Argentina, 561). Hoje: 10 h – finais 200 m livre, 200 m costas, 100 m borboleta, 400 m medley e 4x100 m livre . 17 h – eliminatórias 50 m livre, 200 m borboleta, 100 m costas, 100 m peito, 400 m livre F, 1500 m livre M e 4x100 m medley. Entrada franca.

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