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O Rio Branco tentou, sem sucesso, atrapalhar o ritmo da máquina paranista tricampeã | Arquivo/ Gazeta do Povo
O Rio Branco tentou, sem sucesso, atrapalhar o ritmo da máquina paranista tricampeã| Foto: Arquivo/ Gazeta do Povo

Essa é pra matar os tricolores de saudade. Não faz muito tempo (ou será que faz?), o Paraná era um estrondo em nível estadual. Não tinha para Atlético e Coritiba, meros coadjuvantes. Foram cinco títulos em sequência – de 93 a 97 –, um feito notável para um clube ainda piazote.

O jogo da vez fez parte da campanha do tricampeonato, em 1995. Uma domingueira clássica na Vila Capanema, diante da sempre briosa representação do Rio Branco de Paranaguá – que, na oportunidade, e só desta vez, não contava com Ratinho em seu escrete. E, talvez por isso, tomou um 3 a 0 sem esboçar qualquer reação.

O primeiro gol foi marcado aos 23 minutos da etapa inicial. Paulinho Miranda, um jovem volante com cabelo no estilo Grace Jones que logo perderia o diminutivo e entraria para a história, cruzou na área e Hélcio, aquele outro volante de fôlego interminável, mandou de cabeça para as redes.

O segundo gol teve enredo idêntico, mas protagonistas distintos, jogados 18 minutos do segundo tempo. Gil Baiano cruzou e Mário, um atacante pouco expressivo sobre o qual é melhor não perguntar nada, meteu o cocuruto na bola.

Minutos depois, aos 27, novamente Mário apareceu "com muito amor e emoção, com explosão em gol". Nova articulação de Paulinho Miranda, bola centrada para o meio da área e Mário (será que é aquele famoso?) mandou de primeira, estufando o barbante do goleiro João Ângelo: 3 a 0 e mais um passo rumo ao tri.

O que acontecia na época

• Em 1995 foi anunciado o DVD (foto), Disco Digital Versátil, em português. Um novo suporte para filmes, com imagens impressionantes, que revolucionou o mercado. Foi o fim das velhas fitas de VHS.

• Na metade dos anos 90, as pessoas ainda não costumavam usar o cinto de segurança nos automóveis. Para muita gente, era natural sair voando pela janela do carro em uma forte colisão. Foi apenas em junho de 1995 que passou a ser obrigatório, sob pena de multa.

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