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O goleiro Marcio voa para espalmar a bola no duelo de ontem com o Grêmio. Novo camisa 1 admitiu desatenção no gol contra de Rafael Santos, lance que decidiu a partida | Fotos: Hedeson Alves/ Gazeta do Povo
O goleiro Marcio voa para espalmar a bola no duelo de ontem com o Grêmio. Novo camisa 1 admitiu desatenção no gol contra de Rafael Santos, lance que decidiu a partida| Foto: Fotos: Hedeson Alves/ Gazeta do Povo

Opinião

Descanso para Baier

Gustavo Ribeiro, repórter

O equívoco de Adilson Batista na escalação contra o Atlético-MG – quando colocou quatro volantes em campo – foi parcialmente corrigido ontem diante do Grêmio. Com dois atacantes, Paulo Baier teve mais espaço para criar, mas ficou perdido, já que também precisou se improvisar como homem de área. Guerrón e Adaílton jogam pelas pontas e criam um buraco no centro, que Baier tentou preencher. Sem sucesso.

A entrada de Nieto superou isso. As presenças de Branquinho e Madson da mesma forma, só que o Rubro-Negro acabou mesmo sendo engolido pela ótima defesa gremista, que se postou da mesma forma do início ao fim da partida. O resultado po­­deria ter sido diferente, sim, mas somente se o time que terminou o jo­­go fosse o de início. Aquele sem Paulo Baier.

  • Emoção -O ex-atacante do Atlético, Lucas, foi homenageado antes da partida contra o Grêmio. Ele recebeu uma placa e uma camisa do time, como forma de agradecimento pela contribuição dada ao clube, especialmente na primeira passagem. O agora ex-jogador, acompanhado pelos filhos, não conseguiu conter as lágrimas.
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A escalação atleticana só foi anunciada poucos minutos antes do início da partida contra o Grêmio. O fim do sistema com quatro volantes não surpreendeu. O que chamou a atenção no time titular foi a presença do goleiro Marcio, contratado pelo clube no final do mês passado.

A oportunidade de vestir a camisa número um veio mais rápido do que o imaginado pelo arqueiro de 29 anos, que estava no Grêmio Prudente – que recentemente voltou a se chamar Grêmio Barueri. Decisão que o técnico Adilson Batista chamou para si. "Respeito o trabalho do Tedeschi [preparador de goleiros], mas a responsabilidade pela escalação do goleiro é minha", afirmou.

Porém a estreia não foi a imaginada, ainda mais pelo gol contra sofrido. Uma desatenção do zagueiro Rafael Santos, e também dele, como reconheceu. "Faltou comunicação, o recuo acabou sendo muito forte, e até me incluo nessa falta de comunicação. Achei que ele ia deixar para mim, mas ele achou que eu estava posicionado e acabou acontecendo", lamentou Marcio.

Sem queixas

O meia Branquinho começou novamente no banco. Ele en­­trou no intervalo e mudou a feição do jogo, mas preferiu não polemizar e disse que respeita a decisão de Adilson em deixá-lo como opção para a segunda etapa. "O professor tem uma maneira de trabalhar e respeito isso. Quando eu entrar, vou dar o meu melhor", afirmou.

De forma geral, o atleta co­­mentou que o Atlético já está melhor em relação às partidas anteriores. "O time vem evoluindo e temos um jogo importante contra o Palmeiras [sábado, em São Paulo] para mostrar isso", concluiu Branquinho.

Mudança

Carlinhos Neves não é mais coordenador de preparação física do Atlético. O profissional preferiu não explicar os motivos da decisão e comentou que somente esclarecerá o assunto depois de o presidente do clube, Marcos Malucelli, se manifestar. "Foi uma saída em comum acordo com o presidente", limitou-se a dizer à reportagem da Gazeta do Povo. Neves, que também é preparador físico da seleção brasileira, revelou que deixará oficialmente o cargo quando viajar para o amistoso do Brasil, dia 4, contra a Holanda em Goiânia.

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