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A triatleta Mariana Ohata recebeu no Havaí a notícia de sua punição por doping pelo diurético furosemida e, diante dos seis anos de suspensão impostos pelo União Internacional de Triatlo (ITU) na última quarta-feira, está sendo aconselhada pela família a abandonar a carreira.

Segundo o pai da triatleta, Milton Ohata, a possibilidade de recorrer contra a punição na Corte Arbitral do Esporte (CAS), a última instância da justiça desportiva mundial, está praticamente descartada, por causa dos altos custos do processo.

Em defesa enviada por escrito, o pai da triatleta afirma que não acredita que a filha tenha se dopado. "Diuréticos desidratam e fazem perder substâncias importantes e necessárias para o desempenho do atleta em uma prova longa. Portanto, jamais a Mariana utilizaria um medicamento como esse para realizar uma prova de duas horas de duração", afirmou Milton Ohata.

Milton Ohata também reclama que a Confederação Brasileira de Triatlo (CBTri) não atendeu ao pedido da filha de se pronunciar perante a ITU. A entidade brasileira, inclusive, informou que vai acatar a decisão da União Internacional de Triatlo.

Perto de completar 31 anos - faz aniversário no dia 26 de outubro -, Mariana Ohata defendeu o Brasil nas últimas três edições da Olimpíada (Sydney/2000, Atenas/2004 e Pequim/2008). Mas recebeu a dura punição de seis anos de suspensão por ser reincidente em casos de doping.

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