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Curitiba é dos paulistas, ao menos na Stock Car. Mesmo que o Paraná venha exportando bons pilotos há alguns anos na categoria mais importante do automobilismo brasileiro, já se passaram 15 anos desde a última vez que algum corredor do estado venceu na capital. O último foi Angelo Giombelli, em 1991. E mesmo assim dividindo o posto com Ingo Hoffmann – quando as regras da modalidade eram outras.

Ingo ainda ajudou bastante na supremacia dos paulistas. Venceu 9 de um total de 31 provas realizadas aqui pela Stock Car – quase um terço das 28 vitórias obtidas por seus conterrâneos desde 1989. Nesse período, Giombelli foi o único paranaense a subir no alto do pódio do Autódromo Internacional de Curitiba.

De lá para cá, muitas foram as vezes que os paranaenses chegaram perto da vitória e, por um detalhe, não obtiveram sucesso. Para amanhã, embora todos os sete pilotos do estado digam que vão procurar quebrar o tabu, ninguém arrisca afirmar que ele cairá. O motivo: o equilíbrio cada vez maior da categoria.

"O Paraná está batendo na porta, só falta entrar. Mas hoje em dia não tem mais esse negócio de favorito e são muitos os pilotos que podem ganhar. Eu vou fazer o melhor para que seja eu a quebrar esse recorde", afirma David Muffato, da Amir Nasr Racing, campeão em 2003, mas que, em Curitiba, o mais próximo que chegou da vitória foi no ano passado. Estava em terceiro lugar, pronto para dar o bote, quando foi penalizado e teve de voltar ao boxes, perdendo várias posições – a vitória acabou sendo de Cacá Bueno.

Além de Muffato, correm pelo Paraná Rodrigo Sperafico, Thiago Marques, Alceu Feldmann, Wagner Ebrahim, Diogo Pachenki e Júlio Campos. Por enquanto, o primeiro é o mais bem colocado na classificação geral, pois conquistou o terceiro lugar na primeira etapa, em Interlagos.

"Eu não sabia desse tabu. Mas sei que não vai ser fácil quebrá-lo, pois está muito competitivo. A cada corrida a gente sai do zero de novo. Mas seria ótimo, pois além de quebrar o tabu seria a minha primeira vitória" diz Sperafico, da Neosoro JF Racing, que inicia o segundo ano na V8.

Contudo, o último paranaense a sentir o gostinho de vencer em Curitiba é o estreante Júlio Campos, da RS Competições. Ano passado, correndo pela Stock Light. "O importante é largar na frente. Senão fica difícil", afirma.

Os treinos classificatórios começam às 8 horas e Superpole será das 12h50 às 13 horas. Os ingressos custam R$ 15 e estão à venda nos postos Texaco, concecionárias Chevrolet, lojas Bosch Service e no autódromo.

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