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O técnico Caio Júnior encontrou uma maneira simples de motivar os jogadores do Paraná para o clássico contra o Atlético, sábado, na Arena. O treinador lembrou o péssimo retrospecto do clube no estádio do rival (seis empates e sete derrotas) e propôs ao grupo o desafio de entrar para a história como os primeiros paranistas a vencerem no caldeirão rubro-negro.

O resultado é fundamental para manter o Tricolor na zona de classificação à Copa Libertadores. Pois o Vasco, principal concorrente à vaga, está apenas dois pontos distante (49 a 47) e caso vença o Flamengo amanhã, obrigará os comandados de Caio Júnior a conseguir o triunfo no fim de semana.

"Esses jogadores já estão eternizados pelo título paranaense depois de muito tempo (nove anos) e pela melhor campanha do clube em Brasileiros. Agora, podem entrar para a história mais uma vez com a primeira vitória sobre o Atlético na Arena", revela o treinador.

O desempenho ruim no campo do inimigo resulta em números indigestos. O time da Vila é o que mais perdeu na Arena da Baixada (sete vezes), nos duelos com o Furacão no local o aproveitamento é só de 16,6% (conquistou seis pontos em 39 possíveis) e durante as 13 partidas do histórico entre os rivais na Baixada foram só 9 gols tricolores contra 23 rubro-negros. Um saldo negativo de 14.

O tabu, formado desde a construção do novo Joaquim Américo, em 1999, remete o torcedor paranista a momentos de muito sofrimento. Como na semifinal do Estadual de 2000 (derrota por 3 a 1 com direito a gol de placa do centroavante Lucas), na decisão do Paranaense de 2001 (dois empates por 1 a 1 e 2 a 2 que deixaram o título com o adversário) e na primeira partida da final do Supercampeonato de 2002 (goleada por 6 a 1).

"Toda essa história de tabu só nos dá mais motivação. Tem de ser observada como uma situação a mais para conseguirmos um grande resultado lá dentro", avisa o capitão Beto, principal líder do elenco.

No confronto mais recente entre os dois inimigos, em 13 de setembro pela Copa Sul-Americana, mais um insucesso do Paraná. A derrota por 1 a 0 na partida de volta pela primeira fase do continental tirou dos tricolores a chance de enfrentar o argentino River Plate.

"Fomos para aquele jogo precisando fazer 3 a 0 e a situação era totalmente diferente. Agora podemos ter outra estratégia para conseguirmos a vitória", pondera Caio Júnior, que vai observar a partida de hoje entre Atlético e Nacional, pelas quartas-de-final da Sul-Americana.

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