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O sul-africano Oscar Pistorius conseguiu vaga na final dos 4x400 | Dylan Martinez/ Reuters
O sul-africano Oscar Pistorius conseguiu vaga na final dos 4x400| Foto: Dylan Martinez/ Reuters

Brasil

O Brasil classificou-se para a decisão do revezamento 4x100 m livre feminino, ao passar pelas semifinais realizadas ontem. A equipe que treina em Londrina, composta por Ana Cláudia Lemos, Evelyn dos Santos, Franciela Krasucki e Rosângela Santos, cravou 42s55, novo recorde sul-americano e sexta melhor marca entre as oito finalistas. "Conseguimos cumprir um primeiro passo. Agora temos de descansar e pensar na final. Entramos para fazer o nosso melhor e conseguimos", declarou Ana Cláudia. O pódio será conhecido hoje, às 16h40 (de Brasília), no Estádio Olímpico. O tempo mais rápido da disputa ficou com os Estados Unidos, com 41s64. As brasileiras registraram marcas parecidas. Ana Cláudia fez 12s48, Franciele correu em 12s44, Evelyn em 12s41 e Rosângela completou o revezamento com 12s47. "Não acho que haja favorito para a final. Qualquer um pode ser primeiro ou oitavo", opinou Rosângela Santos.

  • Im Dong-Hyun
  • Natalia Partyka

Um recurso da delegação olímpica da África do Sul colocou a equipe de revezamento 4x400 m na final de hoje, em Londres. Com a decisão, o atleta biamputado Oscar Pistorius, 25 anos, continua na competição.

A aceitação do recurso sul-africano foi confirmada ontem pela Federação Internacional de Atletismo. O país protestou após a queda e a contusão do segundo membro do revezamento da África do Sul, Ofentse Mogawane.

O incidente ocorreu quando o queniano Vincent Killu se chocou com Mogwane, que caiu e não conseguiu entregar o bastão a Pistorius. O tribunal de apelação considerou que o sul-africano foi prejudicado pelo rival.

"O tribunal de apelação fez uma análise e aceitou classificar a equipe da África do Sul para a final, embora não tenha terminado sua série, levando em conta que ficou seriamente prejudicada no incidente com o Quênia", afirmou a federação em comunicado.

Pistorius já havia disputado em Londres a prova individual dos 400 m e chegou à semifinal. Ele é o primeiro atleta biamputado a disputar uma Olimpíada.

Sem limites

Apelidado de "Blade Runner" - ou "Corredor Lâmina", em português, exatamente por causa de sua prótese –, o sul-africano Pistorius teve as pernas amputadas abaixo dos joelhos quando tinha apenas 11 meses de idade, decorrência de uma doença congênita. Mas ele não foi o único atleta em Londres que superou os limites:

Tiro com arco: Mesmo com 20% da visão no olho direito e 10% no esquerdo, o sul-coreano Im Dong-Hyun (foto 1), 26 anos, é o número 1 do mundo no Tiro com Arco e recordista mundial na categoria individual. Nas preliminares do torneio, ele acertou 50 vezes o centro do alvo de 122 cm, enxergando somente uma mancha colorida a 70 metros de distância.

Tênis de mesa: Já a mesatenista polonesa Natalia Partyka (foto 2), 23, nasceu sem a mão e o antebraço direito. Além da dificuldade mais evidente, sacar, a falta de um braço provoca a perda de equilíbrio durante a ágil movimentação que o esporte exige. Ainda assim, venceu suas duas primeiras partidas na Olimpíada e, nas disputas por equipe, a Polônia acabou eliminada por Cingapura.

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