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Wellington Silva, Alex Afonso, Wando, Bebeto, Adriano... Ninguém dava certo no ataque do Paraná. Até Roberto Cavalo, sexto técnico do Tricolor em 2009, apelar para um jogador que havia começado a carreira como atacante, mas foi contratado para a lateral direita. Com Marcelo Toscano na frente, o time ganhou a força ofensiva que não tinha até então.

Além de mostrar mais qualidade nas finalizações – marcou gols nas três partidas em que começou como atacante –, o novo camisa 9 deu mais movimentação ao setor ofensivo. Da lateral, trouxe como característica a marcação. Assim, atrapalha a saída adversária e volta para auxiliar no meio de campo quando o time está sem a bola.

Sua mobilidade o fez encaixar bem no trio ofensivo composto também por Rafinha e Davi, que chegam de trás. Os dois meias-atacantes já vinham se destacando, mas faltava um entendimento melhor com os homens de frente utilizados anteriormente.

Desde a chegada de Rafinha no fim do primeiro turno – quando o técnico ainda era Sérgio Soares e Toscano atuava na ala –, a dupla troca de posição constantemente no setor de criação. Rafinha se mexe mais, inclusive ajudando a marcar, enquanto Davi prefere o toque de bola.

Confiando na cobertura dos volantes Adoniran e João Pau­­lo, um dos pontos fortes da equipe desde o início da Série B, os alas Murilo e Fabinho aproveitam as características ofensivas para apoiar.

Atrás, a recuperação de Luís Henrique e as chegadas de Leandro e Montoya – que disputa posição com Gabriel – deram mais consistência à linha de três zagueiros. Se­­gurança que aumentou também com a contratação do goleiro Zé Carlos, melhor jogador no empate de sábado com o ABC.

Invicto há cinco jogos, o Paraná parece ter encontrado a formação tática que seria capaz de levá-lo de volta à Série A. Isso se não faltassem apenas cinco rodadas para o fim do campeonato, claro.

Gênio - Cuca

Perdendo por 2 a 0 para o Cruzeiro, o técnico do Fluminense trocou Diguinho e González por Digão e Tartá no intervalo, passando do 4–4–2 ao 3–5–2. Passou a dominar o jogo e sufocar a Raposa até conseguir a inacreditável virada.

Professor Pardal - Mário Sérgio

Até o presidente do Internacional criticou a formação escalada pelo treinador na derrota por 1 a 0 para o Botafogo. Ao optar pelos centroavantes Alecsandro e Alan Kardec, perdeu velocidade e movimentação. Ganhou previsibilidade.

Operário-padrão - Juninho

O zagueiro botafoguense marcou de falta logo no início da partida o gol da vitória sobre o Inter fora de casa. Depois ajudou a defesa alvinegra a segurar a pressão colorada, mesmo após a expulsão de André Lima.

Peladeiro - Ernando

O Goiás havia conseguido empatar com o Atlético-MG depois de sair perdendo por 2 a 0 e ser muito vaiado. Porém a expulsão do zagueiro no início do segundo tempo deu chance para o Galo vencer por 3 a 2.

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