Julgado na quinta-feira passada (26) pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), o piloto paranaense Tarso Marques teve reduzida por unanimidade a pena por doping. A informação foi anunciada nesta quinta-feira (2), uma semana após a sessão de julgamento. Marques, que teve três passagens pela Fórmula 1, está livre para disputar qualquer competição de automobilismo.
O piloto havia sido flagrado em um exame na última etapa da Stock Car de 2009 com traços de uma substância presente num remédio que havia tomado com receita 6 meses antes. Por ser uma substância na lista da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), ele foi denunciado e foi a julgamento. No início de maio, a CBA havia anunciado uma punição de um julgamento de dezembro de 2010, mas ela foi revista sob os argumentos da defesa de que não houve dolo no consumo do remédio e que a substância não influiu no desempenho e na segurança do piloto. Não cabe mais recursos.
Pouco antes do primeiro anúncio da CBA, um blog especializado em automobilismo havia soltado a informação sobre doping em que o piloto alegou não ter sido procurado para dar a sua versão. "Infelizmente existem pessoas deste tipo em todos os lados e é uma pena, pois nós, esportistas, sempre contamos e procuramos atender a imprensa que sempre nos apóia em grande maioria", disse Tarso Marques, que foi o primeiro companheiro de equipe na Fórmula 1 do bicampeão mundial Fernando Alonso.
Nas últimas temporadas, Tarso Marques disputou a Stock Car e está sem correr desde o começo da temporada. Agora, ele estuda propostas para voltar às pistas e sente-se aliviado pela absolvição.
"Graças a Deus meus patrocinadores sempre acreditaram na minha inocência e não se deixaram induzir pelos boatos. Como é notório, aguardei meu julgamento certo de que a justiça seria feita. Agora a minha meta é focar exclusivamente nas vitórias", concluiu.
Ao contrário do que foi publicado inicialmnte, Tarso Marques não foi absolvido e sim teve a pena reduzida para 1 ano após a amostragem (2009), sendo assim, está livre para competir, explicou a Confederação Brasileira de Automobilismo.
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