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Manoel é derrubado pelo atacante Giancarlo no empate sem gols do Atlético com o Bragantino | Alan Costa/ Tribuna do Paraná
Manoel é derrubado pelo atacante Giancarlo no empate sem gols do Atlético com o Bragantino| Foto: Alan Costa/ Tribuna do Paraná
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O jogo

No primeiro jogo de Jorginho como técnico do Furacão, ele viu o time perder muitos gols. Sem poder de decisão, o Atlético penou e continua na parte de baixo da tabela da Segunda Divisão.

Paranaguá

Apesar de ter as melhores chances do jogo, o Atlético teve dificuldades para finalizar e não saiu do 0 a 0 com o Bragantino, ontem, em Paranaguá. Nem mesmo a bola parada, uma das principais armas do Rubro-negro, foi eficaz.

A falta de gols pela quarta partida seguida levou o estreante técnico Jorginho a pegar pesado nas críticas à falta de pontaria. "O Atlético é um time fedido. A bola não entra no gol de jeito nenhum. Time que faz gol é time cheiroso", reclamou. Logo depois, porém, pediu paciência. "Não existe fórmula mágica. Temos de ter um pouco de tranquilidade. Vai demorar? Não sei. Vai dar tempo? Não sei. Temos de ter é traba­­lho e dedicação", disse.

O time que entrou em campo foi basicamente o mesmo escalado pelos antecessores. Sem conhecer as características do elenco, Jorginho pouco pôde contribuir e não teve tempo nem sequer de decorar o nome dos atletas. Ao substituir Bruno Mineiro por Tiago Adan (no intervalo), o treinador provocou risos. "Vamos tentar o Adan. É Adan, né?", indagou.

Mas, depois de uma semana turbulenta – o diretor de futebol, Sandro Orlandelli, foi dispensado, o atacante Guer­­rón foi negociado com o futebol chinês (leia mais abaixo) e o técnico Ricardo Drubs­­cky foi retirado do cargo –, o empate sem gols foi considerado razoável por Jorginho. "O time fez uma excelente partida. Houve dedicação extrema da parte dos jogadores", contemporizou.

Em seguida, admitiu que terá muito trabalho e comentou a cobrança da torcida. "O torcedor está bravo, mas nós também estamos. Cheguei ho­­je e já estou bravo", afirmou ele que, em seguida, relatou o protesto de um torcedor no fim do jogo. "Ele me disse: ‘Não vale o pedágio que paguei’. Infelizmente, essa é uma situação que vamos tentar mudar e vamos cobrar de todo mundo isso."

Com o resultado, o time amarga a 14.ª po­­sição na tabela da Série B (com um jogo a menos), distante da zona de classificação que dá acesso à elite do futebol nacional.

O próximo desafio do Furacão é no próximo sába­­do (07/07), às 16h20, diante do América-MG no Está­­dio Independência.

Criticado, Guerrón vai para a China

Da Redação

Guerrón não é mais jogador do Atlético. O Rubro-Negro anunciou ontem a negociação do atleta com o Beijing Guoan, da China. O clube detinha 40% dos direitos do jogador. Na nota em que oficializou a saída do equatoriano, o Rubro-Negro aproveitou para criticar o atleta, informando um histórico de atitudes consideradas inapropriadas.

Primeiro, o clube lembrou das declarações do atleta à imprensa equatoriana, no começo do ano, dizendo que gostaria de deixar o Furacão. O imbróglio fez com que ele demorasse a estrear em 2012, o que ocorreu no segundo turno do Paranaense.

Em pouco tempo, ele ganhou a confiança do então técnico Juan Ramón Carrasco e tornou-se um dos destaques da equipe, principalmente por causa das atuações na Copa do Brasil, em que marcou sete gols. Ao todo, balançou as redes 12 vezes, número inferior apenas ao de Bruno Mineiro (15) nesta temporada.

A nota atleticana lembra o bom momento, mas depois volta a criticar o jogador. O comunicado diz que Guerrón "prejudicou o desempenho de toda a equipe" ao ser expulso no Atletiba do segundo turno do Estadual e teria mostrado "falta de comprometimento na forma displicente em que cobrou o pênalti" na final do Paranaense, vencida pelo Coritiba.

A última vez que o atacante entrou em campo foi no duelo de volta das quartas de final da Copa do Brasil, contra o Palmeiras, em 23 de maio. Segundo o clube, após a eliminação no torneio nacional, Guerrón registrou vários atrasos em treinos e teria sido visto "diversas vezes em bares e casas noturnas".

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