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Falar o que após uma goleada de 8 a 0? O técnico do Serrano, Carlos Nunes, bem que tentou encontrar explicações para uma derrota tão elástica do seu time diante do Atlético Paranaense, na noite deste sábado, na Arena da Baixada. O comandante do time de Prudentópolis fez a sua análise e, apesar de esperar a derrota, não acreditava em uma apresentação tão fraca dos seus jogadores.

"Tentei esconder a forma como a equipe jogaria, no 4-5-1, só com o Renaldo na frente e fechando o meio-campo, mas o Atlético foi superior o tempo todo. Cada choque de um jogador meu com um do Atlético o meu atleta voava uns dois metros, parecia que os jogadores deles eram feitos de cimento. A nossa equipe vem de dois acessos, é difícil chegar aqui, o jogador sente e o futebol é assim", avaliou Nunes.

O técnico do Serrano também não escondeu que teme perder o emprego após a goleada, mas fala em estar tranquilo, diante do trabalho que está fazendo e do material humano que tem em mãos.

"Hoje não suportamos bem o lado emocional, ao contrário dos outros dois jogos, quando perdemos por falhas para Coritiba e empatamos com o Corinthians-PR. Eles sentiram a responsabilidade, assumo que sou eu quem escalo, mas foi um deslize geral. Sou técnico, psicólogo, tudo aqui no Serrano. Enquanto estiver no cargo vou lutar para que possamos chegar onde queremos. Na hora ‘H’, o Atlético mostrou quem é, eles foram gigantes. Eu disse antes o que iria acontecer, trabalho nas condições que me dão. Vamos ver o que eles farão", disse.

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